Crise dos afetos: intimidade e cotidiano no cinema e na televisão

Autores

  • Patricia Colmenero Moreira de Alcantara Universidade de Brasília (UnB)
  • Fabíola Calazans Universidade de Brasília (UnB)

Palavras-chave:

intimidade, cotidiano, cinema, televisão, afetos.

Resumo

Em um momento em que a intimidade é tema principal, tanto da programação televisiva quanto das salas de cinema, observa-se uma crise dos afetos, em que o risco de aprisionamentos subjetivos e de reificação se intensificam. Neste artigo, foram analisados dois objetos empíricos que privilegiam a vida cotidiana e a intimidade como tema, perpassando alguns territórios afetivos, entre eles, o filme Uma mulher é uma mulher, de Jean-Luc Godard,e a televisão contemporânea, em especial, o canal brasileiro GNT. Como conclusão,a trajetória do eu parece estar ameaçada pela mercantilização das performances afetivas.

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Biografia do Autor

Patricia Colmenero Moreira de Alcantara, Universidade de Brasília (UnB)

Doutoranda em Cinema na linha de Imagem em Som pela Universidade de Brasília. Mestra pela linha de Imagem em Som (UnB). Possui graduação em Letras - Português pela mesma universidade. Docente da faculdade IESB, atua nas disciplinas de Introdução à Fotografia, História do Cinema e Roteiro.

Fabíola Calazans, Universidade de Brasília (UnB)

Doutora em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade de Brasília, na linha Imagem e Som. Mestre em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, na linha Tecnologias da Comunicação e da Informação. Professora ajunta e pesquisadora do Departamento de Audiovisuais e Publicidade, da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, com interesse em temas culturais contemporâneos relativos à cultura da mídia, à tecnocultura, ao corpo e à produção de subjetividades.

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Publicado

2015-05-12

Edição

Seção

Artigos | Articles