A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: compartilhamento de saberes, modificação da realidade.

Autores

  • Francisco Eudison da Silva Maia Graduando em Fisioterapia pela Universidade Potiguar-UnP, Campus Mossoró/RN, cursando o 10ª período.
  • Anne Itamara Benigna Evangelista Universidade Potiguar-UnP, Campus Mossoró/RN

Palavras-chave:

Educação em Saúde. Estratégia Saúde da Família. Promoção da Saúde.

Resumo

A Educação Permanente em Saúde (EPS) constitui-se em uma estratégia para a organização das práticas profissionais, possibilitando espaço para o diálogo e troca de experiências entre os saberes existentes na academia, na gestão e na assistência. Esse estudo objetiva relatar e discutir as experiências vivenciadas durante os encontros de EPS realizados com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no cadastramento da população hipertensa e diabética da área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde da Família. Para a capacitação dos ACS optou-se trabalhar por meio de oficinas educativas, para potencializar a interação e as práticas de integração no processo ensino e aprendizagem. Buscou-se, assim, construir um programa de educação em Hipertensão Arterial e Diabetes visando modificar e reorientar a prática da equipe de saúde. A EPS é a estratégia pedagógica mais apropriada para ser aplicada dentro da Estratégia Saúde da Família porque o desenvolvimento do trabalho nesse espaço deve estar voltado para a promoção da saúde e prevenção de agravos. Ao final das práticas educativas percebeu-se o envolvimento dos interlocutores, tanto por ter sido um trabalho voltado para uma necessidade identificada na comunidade quanto pela prática de interação que possibilitou aos sujeitos se sentirem corresponsáveis na dinâmica do trabalho cotidiano.

Downloads

Publicado

2015-10-10

Edição

Seção

Artigos Originais