Viúvas idosas: O que muda após a morte do marido doente?

Autores

  • Maria Helena Villas Bôas Concone Programas de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais/FCS/PUC-SP e Gerontologia/FACHS/PUC-SP.
  • Bernadete de Oliveira Cursos de Formação de Cuidadores de Idosos; Cursos, lato sensu, de Gerontologia (COGEAE/PUC-SP) e de Psicogerontologia (UNIP-Vergueiro); Cursos de Gerenciamento de Cuidados ao Idoso (EMS-Cidade de São Paulo).
  • Flamínia Manzano Moreira Lodovici Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia/FACHS/PUC-SP. Filiada ao Departamento de Linguística/FAFICLA/PUC-SP.
  • Lívia Monteiro Lúcio Enfermagem. Associação Saúde da Família, Programa Acompanhante de Idosos.
  • Thuam Silva Rodrigues Gerontologia. PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-901X.2015v18i3p265-293

Palavras-chave:

Cuidador Familiar, Viuvez, Qualidade de Vida, Morte, Acidente Vascular Encefálico.

Resumo

A temática deste trabalho incide sobre as estratégias que podem ser previstas, a fim de minimizar os efeitos negativos trazidos a um cuidador familiar principal, e ainda sem orientação, devido aos cuidados que um parente dependente demandará, durante um longo tempo de dedicação exclusiva a ele. Trata-se de um estudo do tipo longitudinal, descritivo, observando-se aspectos qualitativos sustentados pelos empíricos, com uma revisão bibliográfica a respeito da temática, cuja discussão buscou-se encaminhar em abordagem interdisciplinar. No presente caso, objetiva-se interpretar os dados obtidos de idosas viúvas que, após cuidados ao longo do tempo, intensivos e focados no marido acometido por um Acidente Vascular Encefálico (AVE), manifestam elas, além do sofrimento pela perda de alguém tão próximo, comprometimentos no domínio físico, das relações sociais, além daqueles com o meio ambiente.  Contar com o Programa Saúde da Família (PSF), bem como de uma rede social (familiares, vizinhos, amigos) pode ser uma via eficiente para o desafio de esposas manterem sua resiliência nos cuidados específicos ao outro e, a um só tempo, de si mesmas. Enfatiza-se a necessidade de novas pesquisas, e que o cuidador em geral necessita, imprescindivelmente, ser bem-orientado quanto aos cuidados, primeiramente de si próprio, para estar potencialmente apto a bem-cuidar do outro.

 

Biografia do Autor

Maria Helena Villas Bôas Concone, Programas de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais/FCS/PUC-SP e Gerontologia/FACHS/PUC-SP.

Docente/Pesquisadora dos Programas de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais/FCS/PUC-SP e Gerontologia/FACHS/PUC-SP.

 

Bernadete de Oliveira, Cursos de Formação de Cuidadores de Idosos; Cursos, lato sensu, de Gerontologia (COGEAE/PUC-SP) e de Psicogerontologia (UNIP-Vergueiro); Cursos de Gerenciamento de Cuidados ao Idoso (EMS-Cidade de São Paulo).

Mestre em Gerontologia e Doutora em Sociais Ciências (PUCSP/FAPESP). Docente em Cursos de Formação de Cuidadores de Idosos; Cursos, lato sensu, de Gerontologia (COGEAE/PUC-SP) e de Psicogerontologia (UNIP-Vergueiro); Cursos de Gerenciamento de Cuidados ao Idoso (EMS-Cidade de São Paulo).


Flamínia Manzano Moreira Lodovici, Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia/FACHS/PUC-SP. Filiada ao Departamento de Linguística/FAFICLA/PUC-SP.

Docente/Pesquisadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia/FACHS/PUC-SP. Filiada ao Departamento de Linguística/FAFICLA/PUC-SP.

 

Lívia Monteiro Lúcio, Enfermagem. Associação Saúde da Família, Programa Acompanhante de Idosos.

Mestra em Gerontologia, PUC-SP. Pós-Graduada em Gerontologia, pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Israelita Albert Einstein. Curso de Atualização em Promoção de Saúde pela USP-SP. Atualmente é enfermeira da Associação Saúde da Família, Programa Acompanhante de Idosos.


Thuam Silva Rodrigues, Gerontologia. PUC-SP

Fisioterapeuta. Mestre em Gerontologia/PUC-SP. Pós-Graduado em Gerontologia, pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Israelita Albert Einstein.


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Publicado

2015-09-30

Como Citar

Concone, M. H. V. B., Oliveira, B. de, Lodovici, F. M. M., Lúcio, L. M., & Rodrigues, T. S. (2015). Viúvas idosas: O que muda após a morte do marido doente?. Revista Kairós-Gerontologia, 18(3), 265–293. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2015v18i3p265-293

Edição

Seção

Artigos