Fármacos e Doenças Crônicas em idosos hipertensos e/ou diabéticos praticantes de exercícios físicos

Autores

  • Giselly Cândido -
  • Bruna Mastroldi dos Santos Fisioterapia. Universidade Paulista, UNIP, Campus Assis.
  • Paulo Roberto Rocha Júnior Fisioterapia. aculdades Adamantinenses Integradas (FAI, Adamantina, SP, Departamentos de Fisioterapia e Gerontologia, da Universidade Paulista (UNIP, Assis, SP, Departamento de Fisioterapia); e do curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto Rhema de Ensino, Arapongas, PR.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-901X.2016v19iEspecial22p387-401

Palavras-chave:

Idoso, Exercício, Doença Crônica, Uso de medicamentos.

Resumo

O objetivo foi analisar a incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a utilização de fármacos em idosos hipertensos e/ou diabéticos praticantes regulares de exercício físico. Como método, o estudo de campo, epidemiológico e transversal sobre DCNT e a utilização de fármacos em indivíduos com 60 anos ou mais de idade, praticantes regulares de exercício físico e diagnosticados com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou Diabetes Mellitus (DM). Avaliaram-se 223 idosos, sendo 14,8% (n=33) do sexo masculino e 85,2% (n=190) do sexo feminino. A idade média foi de 69,8±6,9 anos. Em relação à frequência semanal dos exercícios, observou-se que 57,8% os praticavam de 1 a 2 vezes por semana; 33,6%, de 3 a 4 vezes; e 8,5%, de 5 a 7 vezes na semana. Quanto ao uso de fármacos, 142 tipos foram relatados, dentre estes, destacaram-se os anti-hipertensivos, hipolipemiantes, antidepressivos, psicotrópicos cerebrais, hipoglicemiantes e supressores de absorção óssea. Dentre as DNCT investigadas, destacaram-se o DM, a HAS, as dislipidemias e o hipotireoidismo. Na correlação entre o tempo de exercício físico e o número de fármacos pôde-se observar forte correlação estatística (r=0,0848), enquanto para as DCNT, esta correlação foi moderada (r=0,0593). Concluiu-se que, com o envelhecimento, observa-se um aumento da prevalência de DCNT, uma diminuição da prática de exercício físico, e um aumento no consumo de fármacos. Foi demonstrada uma maior adesão do sexo feminino na prática de exercício físico, mas quanto maior a idade, menor a adesão, e que os idosos praticantes de exercício físico por mais tempo consumiam menos fármacos e apresentavam menos DCNT.

 

Biografia do Autor

Giselly Cândido, -

Fisioterapeuta.

 

Bruna Mastroldi dos Santos, Fisioterapia. Universidade Paulista, UNIP, Campus Assis.

Graduação em Fisioterapia, Universidade Paulista, Assis, SP. Especialização em Fisioterapia Geriátrica, Universidade Federal de São Carlos, UDSCar. Formação em Pilates, pelo Método STTOT PILATES. Mestrado em Ensino e Saúde, Faculdade de Medicina, FAMEMA, de Marília, SP. Atua como docente na Universidade Paulista, UNIP, Campus Assis.

 

Paulo Roberto Rocha Júnior, Fisioterapia. aculdades Adamantinenses Integradas (FAI, Adamantina, SP, Departamentos de Fisioterapia e Gerontologia, da Universidade Paulista (UNIP, Assis, SP, Departamento de Fisioterapia); e do curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto Rhema de Ensino, Arapongas, PR.

Graduação em Fisioterapia, Faculdades Salesianas de Lins. Lins, SP. Especialização em Terapia Manual e Postural, Centro Universitário de Maringá, CESUMAR, Maringá, PR. Mestrado em Saúde Coletiva, UNESP, FMB. Doutorado em Saúde Coletiva, UNESP, FMB. Atualmente é professor das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI, Adamantina, SP, Departamentos de Fisioterapia e Gerontologia, da Universidade Paulista (UNIP, Assis, SP, Departamento de Fisioterapia); e do curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto Rhema de Ensino, Arapongas, PR. Tem experiência na área de Fisioterapia, atuando principalmente nos seguintes temas: Geriatria e Gerontologia, Fisioterapia Preventiva em Estratégia de Saúde da Família e Cuidadores de Idosos.

 

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Publicado

2016-01-30

Como Citar

Cândido, G., Santos, B. M. dos, & Rocha Júnior, P. R. (2016). Fármacos e Doenças Crônicas em idosos hipertensos e/ou diabéticos praticantes de exercícios físicos. Revista Kairós-Gerontologia, 19(Especial22), 387–401. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2016v19iEspecial22p387-401