Economia da Longevidade, Gerontecnologia e o complexo econômico-industrial da saúde no Brasil: uma leitura novo- desenvolvimentista
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2018v21i1p107-130Palavras-chave:
Gerontecnologia, Saúde, Política Industrial, Novo-Desenvolvimentismo, Economia da Longevidade.Resumo
Este artigo analisa os conceitos de “complexo econômico-industrial da saúde” (Gadelha, 2006) e de “Economia da Longevidade” (Felix, 2007), com a intenção de estabelecer seus pontos de intersecção no que diz respeito a uma política industrial, focada nos setores de saúde e cuidados de longa duração para idosos. Defende-se que, diante do envelhecimento populacional, esses setores são estratégicos na concorrência global e na inserção internacional do Brasil. Dentro de uma perspectiva marxiano-schumpteriano-cepalina, apresenta-se a proposta de construção de um complexo econômico-industrial da saúde e do cuidado. À luz da Teoria Novo-desenvolvimentista, analisam-se as limitações e possibilidades macroeconômicas de implementação dessas estratégias industriais no Brasil.