Declínio cognitivo, depressão e fragilidade em idosos: incidência e relações
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2018v21i4p109-128Palavras-chave:
Idoso, Transtornos cognitivos, Depressão, Fragilidade, Prevalência.Resumo
O objetivo da pesquisa foi verificar a incidência de declínio cognitivo, depressão e fragilidade em amostra composta por idosos institucionalizados e idosos residentes na comunidade e, a partir disso, identificar correlações entre essas variáveis. Foram sujeitos da pesquisa 33 idosos residentes em duas ILPI’s e idosos da comunidade atendidos no Centro de Estudos da Educação e da Saúde, cidade de Marília, SP. Para coleta de dados relativos ao declínio cognitivo, foram utilizados o MEEM e o CDR; o GDS-30 para identificar a incidência de depressão e o EFS, para a fragilidade. Para a análise de correlação entre as variáveis, foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson e o coeficiente de correlação de Spearmann por restrição teórica. Idosos institucionalizados se mostraram mais vulneráveis em relação a todas as variáveis analisadas. A depressão está positivamente correlacionada com a fragilidade e com a capacidade cognitiva. A fragilidade influencia de maneira positiva a capacidade cognitiva. Os resultados da análise indicaram correlação regular negativa entre o MEEM e o CDR. A identificação dos fatores de risco foram relacionados ao declínio cognitivo e às demências; à depressão e à fragilidade, bem como as relações entre tais fatores são fundamentais para o estabelecimento de estratégias preventivas e terapêuticas.