Atuação de exercícios aquáticos em mulheres com baixa densidade mineral óssea.
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2020v23i2p233-254Palavras-chave:
Envelhecimento, Osteoporose, Terapia por Exercício, Fisioterapia.Resumo
A osteoporose é um distúrbio do metabolismo ósseo, caracterizado pela diminuição densidade mineral óssea (DMO), levando à deterioração da massa e estrutura óssea, aumentando a fragilidade e o risco de fraturas. Poucos estudos buscam analisar/ comparar os recursos terapêuticos (no meio aquático e solo) para prevenção e tratamento. Investigaram-se dois protocolos de exercício (solo e meio aquático) quanto a alterações etárias e baixa da DMO. Como Métodos, idosas com baixa DMO triadas por critérios de inclusão/exclusão, com 17 delas obedecendo a eles. Para a Avaliação, um questionário com histórico de quedas, medidas antropométricas, avaliação da flexibilidade e equilíbrio, força muscular e densitometria mineral óssea. Posteriormente a divisão das idosas em dois grupos: Terapia Aquática (GA) e Solo (GS), em duas sessões semanais de fortalecimento e treino de equilíbrio, 50 minutos, oito semanas. Ao final, reavaliação das participantes. Como Resultados: o exercício em meio aquático aumentou o escore da escala de equilíbrio de Berg (EEB) e da flexibilidade em comparação ao grupo-controle. Apesar do aumento da força muscular, comparado com a pré-avaliação, não observada diferença significativa entre os grupos-intervenção após os protocolos de exercícios. Concluiu-se que ambos são efetivos no tratamento da osteopenia/osteoporose, observada uma maior adesão das participantes em GA. Não foi observada diferença significativa entre os grupos após as avaliações.