Travestis, envelhecimento e velhice
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2011v14iEspecial10p109-132Palavras-chave:
Velhice, Gênero, Travesti.Resumo
O presente artigo objetiva avaliar o processo de envelhecimento e da velhice daquelas pessoas designadas como travestis. As ciências biomédicas jogam um papel importante na categorização dessas pessoas. A intenção é compreender o impacto que tais diagnósticos têm sobre aqueles que são reconhecidos como anormais. Foramrealizadas três entrevistas abertas com foco nas histórias de vida dessas pessoas. Por serem consideradas patológicas e desviantes socialmente, atravessam a vida como pessoas invisíveis e quando vistas são avaliadas preconceituosamente. Isso as levou a improvisarem suas existências em todos os seus aspectos e, em geral, a partir de contextos violentos. Suas expectativas de vida são baixas. As que vivem até a velhice,podem ser consideradas verdadeiras sobreviventes. A pesquisa resultou no levantamento de demandas e necessidades em relação às travestis. Verificou-se que precisam urgentemente de políticas públicas que as reconheçam desde sempre.Downloads
Como Citar
Antunes, P. P. S., & Mercadante, E. F. (2012). Travestis, envelhecimento e velhice. Revista Kairós-Gerontologia, 14(Especial10), 109–132. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2011v14iEspecial10p109-132
Edição
Seção
Artigos