D. Quixot, mimesis, memória, esquecimento, narrativa
Resumo
É o decoro das narrativas antigas, como a épica, por exemplo, engendrarem-se na memória, sacando a matéria em lugares espalhados na mitologia, na história e na própria poesia. Ao se iniciar e se compassar pelo esquecimento, O engenhoso fidalgo D. Quixote de la Mancha não se oporia à poesia, porém, engenhosamente, contraria-lhe a mão, revertendo e deixando à mostra uma das direções do épico tramadas na ação única, ou seja, a narrativa novelesca.
Biografia do Autor
Jaqueson Luiz da Silva
O autor é Doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas. Professor de Literatura Portuguesa e Teoria Literária no Centro Universitário Padre Anchieta.