A mulher ontem, hoje, amanhã: por que as mulheres aceitam uma imagem de revista como ideal de beleza, sendo a foto distante da realidade?
Palavras-chave:
Mulher, Imagem corporal, Consumo, Moda, FotografiaResumo
Embasado em um dos parâmetros básicos da Análise Crítica do Discurso, que diz que “o discurso influencia e, ao mesmo tempo, é influenciado pelas estruturas sociais”, este trabalho analisa o poder da mídia sobre a autoimagem e autoestima da mulher. Usando como recorte a vaidade e a beleza feminina, os capítulos a seguir mostram como, desde os anos 1950, a mídia segmentada usa a condição sociocultural da mulher e a essência feminina de falta para criar (e em seguida ditar) o que é considerado como o real (embora irreal) ideal de beleza da mulher. Ao focar nos métodos da criação dessa(s) imagem(ns) década a década, busca-se apresentar a maneira como esse esforço midiático é capaz de transformar a beleza – e logo a mulher – em produtos de desejo inteiramente incluídos no conceito do fetiche da mercadoria. Ao mesmo tempo frisa-se a confusão entre a busca da beleza fabricada com a da felicidade, das práticas estéticas com os valores morais e éticos. Discorre-se aqui sobre a máquina propagandista do ideal de beleza feminina, que molda tanto a visão que a mulher tem de si própria quanto a visão que a sociedade tem da mulher. E busca-se responder por que a mulher não só aceita como procura por essas imposições algo fictícias e necessárias ao processo da recriação do eu. Para tanto, usam-se como base materiais acadêmicos e amostras da mídia feminina dos últimos 70 anos.Downloads
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