UM BONDE CHAMADO DESEJO: A “COISA FREUDIANA” COMO TRAJETÓRIA DE LEITURA

Autores

Palavras-chave:

Linguagem, Freud, Gênero

Resumo

Este artigo faz uma leitura de “Um bonde chamado desejo”, peça escrita por Tennessee Williams em 1947, a partir de apontamentos oriundos da psicanálise. O objetivo é compreender, por meio de uma reflexão sobre linguagem conjugada a uma visada de gênero que retoma a “coisa freudiana”, aspectos que movem a trama e a fazem ser reposta na contemporaneidade. Ao permitir polissemia, neste trabalho, a “coisa literária” constitui-se como inconsciente da psicanálise, vista aqui como campo profícuo para discussão sobre recorrências do que vem a ser o desejo, na esfera do erótico, em debates sobre gênero e linguagem no século XXI.

Biografia do Autor

Mariana Garcia de Castro Alves, Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutoranda em Linguística no Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, é mestre em Divulgação Científica e Cultural, pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (2012). Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), tem especializações em Economia do Trabalho e Sindicalismo (Instituto de Economia/Unicamp, 2004) e Jornalismo Científico (Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo/Unicamp, 2006). Na área de Funcionamento do Discurso e do Texto e subárea de Análise do Discurso, tem trabalhado atualmente com pesquisas relacionadas às discursividades na rede. Membro associado da rede franco-brasileira de Análise do Discurso Digital (A2DI) e integrante de equipe do projeto Discurso, arquivo e memória na constituição do digital, coordenado por Cristiane Pereira Dias, junto ao Cnpq.

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Publicado

2017-02-09