Automulitação
o mal estar inscrito no corpo adolescente
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v13i2.37201Palavras-chave:
Automutilação na adolescência, Psicanálise, ContemporaneidadeResumo
O presente artigo trata da prática de automutilação na adolescência enquanto reflexo da impossibilidade de estruturação da cadeia significante. Partindo de considerações sobre as origens da terminologia mutilação, aborda a incidência de automutilação em adolescentes do sexo feminino nas escolas dos anos finais do ensino fundamental da rede municipal de educação de Teixeira de Freitas, fundamentando as hipóteses levantadas na noção de angústia formulada por Lacan. Como tentativa de resgate genealógico do conceito de automutilação, este artigo reúne as concepções médicas, psiquiátricas e psicanalíticas fomentando a interdisciplinaridade das investigações epistemológicas. Retoma pressupostos apresentados no DSM-5 e na CID-10 para fundamentar o lugar do Real no sofrimento real da adolescência.
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