Dois modelos para pensar decolonialidade e diferença
Palavras-chave:
psicanálise, decolonialidade, filosofia da diferençaResumo
O artigo apresentado se propõe a discutir as práticas de resistência política tal como têm se apresentado e se transformado na conjuntura atual. Parte-se da leitura de Totem e tabu, junto às compreensões nietzschianas da metafísica na tradição europeia e, consequentemente eurocidental, para analisar como o projeto de colonização, que lega no Brasil uma ainda presente dinâmica epistemológica colonizada, produz determinados modos de subjetivação que se apresentam na psicanálise como neuroses, desde a clínica de Freud. Com tal análise pretende-se demonstrar dinâmicas estruturais que as diversas pautas políticas chamadas idenitárias têm em comum, descrevendo-as através de dois modelos gráficos complementares. Esclarece-se que não se trata de um princípio explicativo geral, mas da evidência de uma origem histórica compartilhada por âmbitos tão diversos do campo social, que deve ser reconhecida e analisada para possam emergir as especificidades de tão variados grupos.
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