Pensar as imagens das artes visuais com a psicanálise: uma conversa entre Didi-Huberman e Tânia Rivera
Palavras-chave:
Psicanálise, imagem, artes visuaisResumo
Este trabalho consiste em investigar as sinalizações do filósofo Didi-Huberman e da psicanalista Tânia Rivera, quanto ao pensar as imagens das artes visuais com a psicanálise. Inicialmente, examinamos os estudos de Freud sobre a imagem na dinâmica psíquica. Em seguida, analisamos as categorias: o visível, o visual, o virtual. Depois, exploramos a revolução da teoria de Lacan sobre o olhar. Essa teoria fundamenta o debate acerca da experiência do sujeito diante das imagens das artes visuais. Algo da imagem da arte, em vez de ser vista e decodificada, captura o sujeito, olhando-o. Esse jogo de captura desloca os lugares: em vez de olhar, o sujeito é olhado, assaltado, tocado. No visível familiar da imagem, uma rasgadura, isto é, uma fenda, uma ferida se impõe, nos expondo ao poder pulsante do inconsciente. Portanto, espiar uma obra de arte pode se tornar uma experiência tocante, marcante, perfurante.
Palavras-chave: Psicanálise, imagem, artes visuais.Referências
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