A mulher, o discurso e o tempo
apagamento e inscrição do cinema de mulheres
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v13i2.56372Palavras-chave:
Semiótica, Psicanálise, Cinema, Feminismo, TemporalidadeResumo
O presente trabalho busca examinar possíveis caminhos para outra leitura do papel da mulher no cinema; tanto objetiva - como o aumento de filmes dirigidos por mulheres nas últimas décadas e de que maneira a ocupação desses espaços, por corpos femininos, contribui para uma heteridade dos discursos, criando uma manutenção do simbólico/imaginário na cultura - quanto subjetiva – O olhar feminino e as particularidades da representação da mulher por ela mesma - tendo como principal base cruzar a teoria do tempo lógico lacaniano, assim como a do semblante e o discurso não-todo, com os estudos teóricos de Gilles Deleuze sobre a imagem-movimento/imagem-tempo no cinema, criando, sob o olhar da semiótica psicanalítica, análises fílmicas das diretoras Alice Guy-Blaché e Maya Deren.
Referências
DEREN, Maya. Meshes of the Afternoon. Direção de Maya Deren. Estados Unidos: 1943.
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KUDLÁCEK, Martina. In the Mirror of Maya Deren. Direção de Martina Kudlácek. Austria: 2002
KUPERBERG, Clara; KUPERBERG, Julia. E a mulher criou Hollywood. Direção de Clara e Julia Kuperberg. França: Wichita Films, 2016.
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