Consumo cultural e racismo estrutural
o processo de significação de um produto midiático
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v16i1.67270Palavras-chave:
comunicação, semiótica, big brother brasil, racismoResumo
Este artigo explora a relação entre consumo cultural e racismo estrutural, com foco em como reality shows como o Big Brother Brasil moldam as percepções públicas sobre raça e representatividade. Utilizando um estudo teórico-metodológico baseado na semiótica peirceana, analisamos o processo de significação de um trecho do conteúdo exibido na final do Big Brother Brasil 2023, da Rede Globo. A semiótica de Peirce oferece uma estrutura para compreender a relação entre o signo, o objeto e o interpretante, permitindo-nos explorar como os elementos visuais e sonoros presentes no programa contribuem para a construção e perpetuação de estereótipos raciais. A análise se concentra na identificação e classificação de signos como ícones, índices ou símbolos, investigando os níveis de significado atribuídos a eles e suas implicações culturais. Além disso, examinamos o impacto desse conteúdo nas discussões nas redes sociais e no debate público, considerando a alta audiência do programa e sua relevância como produto cultural popular. O artigo busca entender como a mídia de entretenimento influencia as narrativas sobre pautas como o racismo estrutural.
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