Ressemantização das áreas centrais das cidades brasileiras e mercado imobiliário habitacional: o caso recifense (Brasil)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4911

Palavras-chave:

áreas centrais, centros históricos, mercado imobiliário habitacional

Resumo

Na década de 1990, as baixas taxas de crescimento da economia brasileira e sua inserção no mundo globalizado tiveram repercussões sobre os centros históricos das grandes cidades ao impulsionarem os governos locais a neles investirem para atrair empresas. Isso tem significado a volta do interesse do capital por esses centros e a revalorização dos respectivos entornos mediante empreendimentos imobiliários habitacionais. Ante essa dinâmica, o objetivo deste texto é identificar as implicações do retorno dos investimentos aos centros históricos sobre o mercado imobiliário de unidades habitacionais antigas e sobre o mercado de moradias novas no seu entorno, responsável pela criação de novas espacialidades que pouco se articulam às antigas espacialidades, tendo como objeto de reflexão a área central recifense.

Biografia do Autor

Norma Lacerda, Universidade Federal de Pernambuco

Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Gradução em Desenvolvimento Urbano

Iana Ludermir Bernardino, Universidade Federal de Pernambuco

Professora de Planejamento Urbano e Regional do Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Publicado

2020-08-26

Como Citar

Lacerda, N., & Bernardino, I. L. (2020). Ressemantização das áreas centrais das cidades brasileiras e mercado imobiliário habitacional: o caso recifense (Brasil). Cadernos Metrópole, 22(49), 913–934. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4911