Cadernos Metrópole
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<p>Com apoio do CNPq e da FAPERJ, o INCT Observatório das Metrópoles edita a revista <em>Cadernos Metrópole</em> desde o final da década de 1990, em parceria com a Pontíficia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP. Com o objetivo de divulgar os resultados da análise comparativa entre metrópoles, a revista publica textos de pesquisadores e estudiosos das questões urbanas, que dialogam com o debate sobre os efeitos das transformações socioespaciais no condicionamento do sistema político-institucional das cidades e os desafios propôs a adoção de modelos de gestão baseados na governança urbana.</p> <p>Os <em>Cadernos Metrópole</em> constituem um convite à reflexão, ao debate e à pesquisa sobre as metrópoles contemporâneas e são uma importante referência para os pesquisadores das áreas de Planejamento Urbano e Regional, Arquitetura, Urbanismo, Geografia, Demografia e Ciências Sociais, destacando-se entre os demais periódicos dessas áreas, por seu caráter interdisciplinar.</p> <p>A revista Cadernos Metrópole tem como enfoque o debate de questões ligadas aos processos de urbanização e à questão urbana, nas diferentes formas que assume na realidade contemporânea.</p> <p>A revista possui periodicidade quadrimestral, com edições publicadas no primeiro dia útil do mês, correspondentes a janeiro, maio e setembro.</p>Pontifícia Universidade Católica de São Paulopt-BRCadernos Metrópole1517-2422<p>A revista não tem condições de pagar direitos autorais nem de distribuir separatas.</p><p>O <a href="/index.php/metropole/article/view/15857/11872" target="_blank">Instrumento Particular de Autorização e Cessão de Direitos Autorais</a>, datado e assinado pelo(s) autor(es), <span style="text-decoration: underline;">deve ser transferido no passo 4 da submissão</span> (Transferência de Documentos Suplementares). Em caso de dúvida consulte o <a href="/acessoaberto/article/view/13282/9794" target="_blank">Manual de Submissão pelo Autor</a>.</p><p>O conteúdo do texto é de responsabilidade do(s) autor(es).</p>Estrutura sócio-ocupacional das metrópoles brasileiras: mudanças e permanências em 40 anos
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61272
<p>O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da análise da estrutura sócio-ocupacional das principais metrópoles do Brasil, entre os anos de 1982 e 2021, focando em sua composição e no comportamento das desigualdades de renda. Buscamos responder as seguintes questões: que mudanças e/ou permanências ocorreram na composição da estrutura sócio-ocupacional das metrópoles brasileiras? como as desigualdades de renda se apresentaram nessa estrutura sócio-ocupacional no período em análise? Foram utilizados dados PNAD, de 1982, e PNADC, de 2021, do IBGE. Os principais resultados encontrados apontam para a manutenção de uma estrutura social representada pelo modelo piramidal, apesar de mudanças importantes ocorridas ao longo de 40 anos, e para redução das desigualdades de renda.</p>Marcelo Gomes Ribeiro
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2023-12-112023-12-112659194210.1590/2236-9996.2024-5902Trabalho precariado e plataformização: comércio no circuito inferior da economia
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61275
<p>No contexto de reestruturação capitalista, desindustrialização, reprimarização da pauta exportadora, rentismo, somam-se a economia da plataformização, a uberização e a crescente precariação do mundo do trabalho. Maracanaú, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza, não passa incólume pelas transformações ocorridas no cenário nacional. O objetivo deste artigo é analisar a dinâmica do circuito inferior da economia urbana nos territórios de comércio de confecção popular do município de Maracanaú. Conclui-se que esse comércio extrapola o território metropolitano e se reinventa em meio ao embate com o poder público e os interesses privados. Contudo, o direito ao trabalho na reforma urbana é um desafio diante do exército de excluídos, sendo negado o direito à cidade que se transformou em mercadoria, cidade do negócio.</p>Alexsandra Maria Vieira MunizMaria Clélia Lustosa da CostaEmanuelton Antony Noberto de Queiroz
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2023-12-112023-12-112659436810.1590/2236-9996.2024-5903Plataformas digitais e fluxos urbanos: dispersão e controle do trabalho precário
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61235
<p>O espraiamento recente das plataformas digitais tem provocado novas dinâmicas da relação entre trabalho e cidade. O objetivo deste artigo é analisar os fluxos urbanos dos entregadores de aplicativos pela metrópole de São Paulo para explorar empiricamente as condições em que esse trabalho se inscreve na cidade. Argumentamos que a dispersão de milhares de trabalhadores pela metrópole, ancorada por uma gestão algorítmica, somente se realiza por um controle incisivo do tempo, do território e do próprio trabalho e pela intensa vulnerabilidade dos trabalhadores. Mobilizando dados obtidos por meio de incursões etnográficas, entrevistas e elaboração de material cartográfico, buscaremos discutir as dinâmicas de (re)produção das desigualdades centro-periferia de um trabalho que se espacializa sob gestão centralizada das empresas de plataforma.</p>Lívia Maschio FioravantiFelipe Rangel MartinsCibele Saliba Rizek
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2023-12-112023-12-112659699610.1590/2236-9996.2024-5904Costurando a cidade: crise do capital, urbanização logística e entregadores de aplicativo
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61097
<p>Considerando as recentes transformações do trabalho nas metrópoles brasileiras, observa-se uma multiplicação do trabalho precário baseado na circulação de mercadorias. A crise do capital e da forma-valor parece dar origem a um imperativo de circulação eficiente como condição de possibilidade para a acumulação, que se reflete na chamada urbanização logística. Este artigo apresenta uma interpretação desses processos a partir da perspectiva lefebvriana dos níveis de análise do urbano (G-M-P). Ao explorar a relação entre crise do capital, urbanização logística e a dimensão cotidiana dos entregadores de aplicativo, concluímos que a precarização do trabalho e a produção de infraestruturas logísticas aparecem como expressão material do aprofundamento da crise da valorização do valor, alterando simultaneamente as formas de luta da classe trabalhadora.</p>Bruno Siqueira FernandesAlessandro PeregalliThiago Canettieri
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2023-12-112023-12-1126599712110.1590/2236-9996.2024-5905Precários, mas organizados: a estratégia de resistência dos uberizados
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61245
<p>A uberização do trabalho é mais uma etapa no processo de desconfiguração dos pactos sociais conformados no período fordista. A estratégia de construção de “parceiros” possibilita a externalização de custos de capital fixo para uma multidão de trabalhadores precários, como também uma fuga, por parte das empresas, da responsabilidade de garantir os direitos trabalhistas e as seguridades ocupacionais. Diante desse novo terreno de exploração do trabalho, impulsionado por grandes empresas transnacionais que operam para além das limitações nacionais e acumulam em escala global, aqui são apresentadas iniciativas de organização dos uberizados a partir de experiências internacionais e nacionais à luz do conceito de sindicalismo de movimento social.</p>Pedro Mendonça Castelo BrancoSidney Jard da Silva
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2023-12-112023-12-11265912314210.1590/2236-9996.2024-5906Subjetivação e riscos psicossociais da uberização do trabalho nas dinâmicas territoriais
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61255
<p>Diante das mudanças econômicas, políticas e tecnológicas do mundo do trabalho no território urbano, enfrentamos hoje novas informalidades que precarizam as relações e condições de trabalho de forma global. O objetivo deste ensaio é tecer reflexões críticas sobre os processos de novas subjetivações e riscos psicossociais da uberização do trabalho e seus impactos nas dinâmicas territoriais, destacando as empresas-plataforma que oferecem serviços de táxi e entrega, fazendo um panorama que desloca do cenário internacional para o nacional. Os trabalhadores uberizados enfrentam situações singulares de violências das empresas-plataforma e urbana, agravando os riscos psicossociais, a dignidade, a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores. As práticas, gestão e contradições dessas empresas denotam a privação do direito à cidade e a captura da subjetividade dos trabalhadores.</p>Ronaldo Gomes-SouzaMarcelo Cláudio Tramontano
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2023-12-112023-12-11265914316710.1590/2236-9996.2024-5907Moradia, trabalho e migração: uma ocupação sob ameaça de remoção
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61017
<p>O objetivo deste artigo é demonstrar, a partir de uma ocupação localizada no Brás, organizada por migrantes latino-americanos e brasileiros, a forma de associação e entrelaçamento entre deslocamento, moradia e trabalho. Demonstra-se o modo de constituição da ocupação e de organização do local, indicando a rede de proteção que se estabeleceu em torno do espaço urbano e como uma ação judicial, que requer a remoção das famílias, aborda o tema do trabalho no local. A partir da dinâmica desse espaço urbano, demonstra-se que o trabalho constituído na ocupação fomenta um outro mercado, o mercado tido como informal de moradia.</p>Eduardo Abramowicz Santos
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2023-12-112023-12-11265916918910.1590/2236-9996.2024-5908Espaços de “lazer” em ambientes de trabalho na “Sociedade de desempenho”
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61030
<p>Este artigo propõe uma reflexão sobre a crescente inserção de espaços de lazer em ambientes de trabalho. Parte-se da hipótese de que esses espaços constituem uma forma de apropriação, por parte do empregador, do tempo de não trabalho de seus empregados. As referências conceituais vêm, principalmente, das noções de “Sociedade disciplinar” (Foucault), com a ideia de corpos dóceis conformados pela vigilância, e de “Sociedade de desempenho” (Han), mostrando como a vivência nesses espaços de exploração do tempo livre dos empregados pode ser facilmente confundida com uma experiência de liberdade. Conclui-se assinalando a participação ativa do trabalhador na sua própria exploração e apontando a necessidade de discutir as implicações psicossociais advindas dessa prática em franca expansão no capitalismo contemporâneo.</p>Simone JubertLúcia Leitão
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2023-12-112023-12-11265919120810.1590/2236-9996.2024-5909Precarização do trabalho docente: plataformas de ensino no contexto da fábrica difusa
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61214
<p>Este artigo discute questões relativas às diversas iniciativas de plataformização do trabalho docente no contexto atual. O trabalho consiste num esforço empírico de localização e cotejamento de plataformas digitais de ensino, propondo, também, uma análise crítica sustentada por corpo bibliográfico e analítico pertinente. O principal objetivo é indicar, por meio de uma análise sistematizada, como podem se operar, via plataformas digitais de ensino, o sequestro e a precarização do trabalho docente, dissimulado por uma semântica neoliberal que busca conferir edulcoradas associações de sentido idiomático (autonomia, empreendedorismo, etc.) a um processo em que aqueles que trabalham para ou sob o controle das plataformas digitais acabam sendo prejudicados.</p>André Luiz Moscaleski CavazzaniRodrigo Otávio dos SantosLuis Fernando Lopes
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2023-12-112023-12-11265920922810.1590/2236-9996.2024-5910Outra face da interação: coletivos de comunicação das periferias e o Estado
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61011
<p>Este artigo dá visibilidade a formas de ação coletiva nas periferias urbanas pouco presentes nos estudos sobre participação no Brasil: os coletivos de comunicação. Sugere uma interpretação histórico-processual para compreensão de quem são esses atores e por que são críticos à interação com o Estado. A pesquisa baseia-se na análise de conteúdo e caracterização temática exaustiva de 14.315 postagens nas páginas do Twitter e Facebook de 8 coletivos, de 4 regiões do País, durante a pandemia de covid-19, coletadas da API das plataformas de mídias sociais. Os resultados revelam a percepção dos atores de que as periferias há muito tempo atuam na base do “nóis por nóis” e a face diferenciada e, por vezes, violenta da interação do Estado com as periferias.</p>Mariana FonsecaDebora Rezende de Almeida
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2023-12-112023-12-11265922925410.1590/2236-9996.2024-5911A atuação estatal na produção da cidade informal: análise espacial em Florianópolis
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61205
<p>A tese de que o estado brasileiro tolera e fomenta as ocupações urbanas irregulares como resposta à sua própria incapacidade de prover habitação popular e de garantir empregos que permitam a aquisição de habitação no mercado imobiliário é testada neste artigo, por meio do estudo do caso de Florianópolis. Estudou-se a irregularidade no município e dois indicativos de atuação municipal na sua consolidação: implementação de equipamentos comunitários e emissão de alvarás de construção. Verificou-se que os alvarás de construção em ocupações irregulares são limitados somente por restrições registrais, mas não pela existência ou não de propriedade da terra e que o município trabalha ativamente na produção de equipamentos de saúde, educação e transporte, mas não de lazer nessas áreas.</p>Pedro Jablinski CastelhanoMaíra Mesquita MaciorowskiElisa de Oliveira Beck
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2023-12-112023-12-11265925528110.1590/2236-9996.2024-5912Violências do Estado na produção de territórios, informalidade e redes de proteção
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/61254
<p>Este artigo toma as remoções como prisma descritivo e analítico para perspectivar a produção do espaço urbano e do conflito, a partir, sobretudo, da violência produzida pelo Estado. O texto tem como base empírica pesquisa etnográfica realizada no centro de São Paulo, onde a força do Estado se revela na realização de remoções, deslocamentos, destruição de territórios e de tecidos sociais longamente constituídos, como também na produção de informalidade e mercados informais; relaciona-se também com a articulação de redes e arranjos de proteção (habitacionais, inclusive) como respostas a essas violências. É objetivo, também, observar nessas disputas a mobilização e a instrumentalização tática e situacional das tramas institucionais, vendo como nessa movimentação conflitiva outros e novos repertórios e práticas são criados.</p>Renato Abramowicz Santos
Copyright (c) 2023 Renato Abramowicz Santos
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2023-12-112023-12-11265928330810.1590/2236-9996.2024-5913O urbano como antinação: para entender a crise das metrópoles brasileiras
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/62662
<p>Como retomar um projeto de desenvolvimento que contemple a reforma urbana e o direito à cidade? Buscamos esboçar um marco teórico-analítico compatível com essa possibilidade, entendendo que as cidades brasileiras podem funcionar como vetores da reconstrução da nação, após o período recente de sucessivas crises, com destaque para a crise urbana. Propomos adotar horizontes amplos de investigação dos “problemas urbanos”, sustentando que eles devem ser considerados à luz da forma histórica contemporânea da dependência e das circunstâncias abertas com o golpe de 2016, que impôs uma inflexão ultraliberal ao País. Defendemos, por fim, que, após esse golpe, o “caráter antinacional do urbano” foi radicalizado e que sua compreensão pode se beneficiar do resgate do debate sobre a urbanização dependente.</p>Luiz César de Queiroz RibeiroIgor Pouchain MatelaNelson Diniz
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2023-12-112023-12-11265930933110.1590/2236-9996.2024-5914Dois tempos do neoliberalismo brasileiro como governo das cidades
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/55453
<p>Este artigo discute duas diferentes fases de aclimatação do neoliberalismo como prática de governo das cidades no Brasil. A primeira, como progressismo neoliberal e a segunda, como gestão autoritária, austera e militarizada do colapso social. Na primeira parte, dialogo com os trabalhos de Dardot e Laval (2009 e 2016) e de Dardot et al. (2021), para inscrever o debate proposto na transição entre duas expressões do neoliberalismo, primeiro, como razão mundo ou racionalidade política e segundo, como estratégia de guerra. Na segunda parte, tais fases serão observadas a partir de recentes transformações nas práticas de governo das cidades, através da análise de alguns exemplos relacionados aos últimos programas de provisão habitacional e regularização fundiária vigentes no Brasil.</p>André Dal'Bó da Costa
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2023-12-112023-12-11265933335410.1590/2236-9996.2024-5915Caos e nova temporalidade do sistema-mundo contemporâneo
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/62357
<p>Apresentamos cinco grandes teses para entender a nova conjuntura mundial em que ingressam o capitalismo e a humanidade a partir de 2015-2020. Esse período se caracteriza pela crise do modo de produção e da civilização capitalista; pela crise terminal e desmonte da hegemonia dos Estados Unidos; pela bifurcação geopolítica da economia mundial em um bloco imperialista liderado pelos Estados Unidos e outro emergente centrado na China, na Rússia e sua ampliação para o Sul Global; pela crise ideológica do liberalismo global e a ascensão do fascismo e do socialismo como alternativas; pela crise do padrão de acumulação neoliberal e o esgotamento da fase expansiva do Kondratieff iniciada em 1994. Indicamos brevemente os efeitos dessas tendências sobre a América Latina.</p>Carlos Eduardo Martins
Copyright (c) 2023 Carlos Eduardo Martins
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2023-12-112023-12-11265935537610.1590/2236-9996.2024-5916“O caminho chinês”: desenvolvimento desigual, projetamento e socialismo
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/63037
<p>São inúmeros os indicadores demonstrando a robustez e a resiliência do processo de desenvolvimento chinês ao longo das últimas décadas. Porém, não é incomum perceber nas análises correntes o processo chinês somente como mais um caso de catching-up bem-sucedido; um latecomer de matriz asiática como o Japão e a Coreia do Sul. Na verdade, o desenvolvimento chinês não é nada trivial, tendo em vista sua história e seu ponto de partida: em 1949 a China era o país de menor renda per capita do mundo e hoje disputa a fronteira tecnológica com os Estados Unidos. Propomos, neste artigo, as categorias de “desenvolvimento desigual”, “projetamento” e “socialismo” como suportes fundamentais em uma análise de fundo sobre as reais razões explicativas do sucesso chinês.</p>Elias JabbourVítor Boa NovaJavier Vadell
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2023-12-112023-12-11265937739910.1590/2236-9996.2024-5917Precarização do trabalho e nova informalidade no urbano: permanências e transformações
https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/64687
Maria do Livramento Miranda ClementinoJuliana Bacelar de AraújoBeatriz Tamaso Mioto
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2023-12-112023-12-11265991710.1590/2236-9996.2024-5900