O estigma de morar longe da cidade: repensando o consenso sobre as “cidades-dormitório” no Brasil

Auteurs-es

  • Ricardo Ojima
  • Eduardo Marandola Jr.
  • Rafael Henrique Moraes Pereira
  • Robson Bonifácio da Silva

Mots-clés :

segregação espacial, cidadedormitório, mobilidade pendular, estigma, subúrbio, urbanização brasileira

Résumé

No Brasil, o termo cidade-dormitório costuma ser utilizado com uma carga pejorativa para os municípios que apresentam baixo nível de desenvolvimento econômico e social, precárias condições de assentamento e de vida para sua população e nítida dependência econômica de um polo regional. O objetivo geral deste artigo é problematizar o termo cidade-dormitório e os contextos envolvidos em sua utilização, na tentativa de desmistificar o seu uso generalizado no país. Do ponto de vista teórico, realizou-se uma revisão da literatura internacional e nacional buscando compreender alguns pontos de convergência sobre o termo, bem como a discussão em torno da noção de estigmatização e estigma territorial. A partir de uma análise dos dados censitários e de alguns exemplos de pesquisa, buscou-se uma abordagem que permita repensar a dimensão de morar em uma “cidade-dormitório” e suas repercussões nas interações espaciais em áreas urbanizadas no Brasil.

Bibliographies de l'auteur-e

Ricardo Ojima

Demógrafo. Núcleo de Estudos de População/Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil.

Eduardo Marandola Jr.

Geógrafo. Núcleo de Estudos de População/Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil.

Rafael Henrique Moraes Pereira

Sociólogo. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Robson Bonifácio da Silva

Geógrafo. Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, Brasil.

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Comment citer

Ojima, R., Jr., E. M., Pereira, R. H. M., & Silva, R. B. da. (2011). O estigma de morar longe da cidade: repensando o consenso sobre as “cidades-dormitório” no Brasil. Cadernos Metrópole, 12(24). Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/5896