Noções do imaginário: perspectivas de Bachelard, Durand, Maffesoli e Corbin

Autores

  • Sílvio Antonio Luiz Anaz Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Grazyella Aguiar Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Lúcia Lemos Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Norma Freire Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Edwaldo Costa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Resumo

O objetivo deste artigo é abordar algumas das proposições teóricas sobre o imaginário, apresentado com diferentes sentidos e com novas dimensões - como fator de equilíbrio biopsicossocial, como patrimônio de um grupo ou, até mesmo, propondo uma nova denominação. No primeiro segmento é de Gaston Bachelard a noção de imaginário como uma estrutura essencial na qual se constituem todos os processamentos do pensamento humano. A seguir, apresenta-se a perspectiva de Gilbert Durand, que o considera como um vasto campo, com imagens que podem se desenrolar - como a um novelo - e fornecer outras imagens. Como contraponto, a contribuição de Michel Maffesoli, que admite a existência de dois tipos de imaginário - o individual e o coletivo. Finaliza-se com a abordagem de Corbin, que propõe novas denominações como mundus imaginalis ou imaginal, diferente da acepção consagrada no senso comum.

Biografia do Autor

Sílvio Antonio Luiz Anaz, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Formado em Jornalismo, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Obteve o título de Mestre em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é doutorando na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na área de Comunicação e Semiótica. Atuou como jornalista na Folha de S. Paulo e na Gazeta Mercantil. Durante dez anos foi coordenador da área artística e cultural do SESI-SP. Atuou como professor universitário nos cursos de Comunicação e Tecnologia na Universidade Paulista (UNIP). Desde 2008 trabalha como editor no site HowStuffWorks. Publicou o livro “Pop brasileiro dos anos 80: uma visão semiótica das canções mais cultuadas” (São Paulo: Editora Mackenzie, 2006). Concebeu e dirigiu o documentário “Pop Songs” (Fermento Digital, 2009 – projeto “Primeira Exibição”, da Cinemateca Brasileira).

Downloads

Publicado

2014-12-02

Edição

Seção

Artigos