Clarice Lispector no papel de entrevistadora: a subjetividade em cena

Autores

  • Lívia Pádua Nóbrega Universidade Federal de Goiás
  • Goiamérico Felício Carneiro dos Santos Universidade Federal de Goiás

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a produção jornalística de entrevistas realizadas pela escritora, tradutora e jornalista Clarice Lispector na imprensa carioca. A atividade jornalística ampara-se em pilares como a imparcialidade, a neutralidade e a objetividade. O gênero entrevista, entretanto, possibilita ao comunicador um diálogo com sua fonte, proporcionando algumas vezes que se percebam os posicionamentos e opiniões do entrevistador perante seu entrevistado. Enquanto ocupou o papel de entrevistadora, Clarice intensificou essa visibilidade do entrevistador no ato de interlocução com sua fonte, possibilitando que as entrevistas que conduziu se convertessem em um meio para se chegar ao pensamento clariceano e tornando passível a sondagem do universo e das impressões de Clarice Lispector por meio de sua produção jornalística realizada no âmbito do gênero entrevista.

Biografia do Autor

Lívia Pádua Nóbrega, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Goiás e em História pela Universidade Federal de Goiás e Mestranda em Comunicação na Linha de Pesquisa Mídia e Cultura na Universidade Federal de Goiás

Goiamérico Felício Carneiro dos Santos, Universidade Federal de Goiás

Goiamérico Felício Carneiro dos Santos é Doutor em Letras pela PUC-RJ; Mestre em Estudos da Linguagem pela UFG; integra a Linha de Pesquisa Mídia e Cultura, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2012-09-05

Edição

Seção

Artigos