Etnicidade e religiosidade da comunidade quilombola de Olaria, em Irará (BA)

Autores

  • Jucélia Bispo dos Santos Professora da Faculdade Nobre de Feira de Santana

Palavras-chave:

religiosidade, festas, etnicidade, quilombos

Resumo

O campo religioso da comunidade quilombola da Olaria, em Irará-Bahia, se configura a partir de elementos peculiares que identificam a mentalidade dos sujeitos que residem neste espaço. Nesta comunidade, evidencia-se a existência de uma igreja católica e de um terreiro de candomblé, além dos evangélicos, que somam um pequeno percentual. Entretanto, o que mais se destaca entre a maioria dos moradores da região é uma religiosidade estabelecida em uma versão local, adaptada à identidade de um grupo.

Existe uma relação que se bifurca: a fé nos santos católicos e nos orixás do candomblé. 

O santo padroeiro do local é São Cosme. Aos domingos, as pessoas passam a manhã nas reuniões da Igreja Católica, cantando e rezando para os santos; já, às noites, essas mesmas pessoas vestem-se de branco e vão para o terreiro sambar para os caboclos e orixás. Assim, o sincretismo religioso se prolifera em terreno fértil, em especial entre católicos e seguidores de cultos afro-brasileiros. 

Biografia do Autor

Jucélia Bispo dos Santos, Professora da Faculdade Nobre de Feira de Santana

Mestre em Estudos Étnicos e Africanos  pela UFBA

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