Negociações sobre o espaço mortuário sagrado em Diamantina (1946-1915)

Autores

  • Felipe Augusto de Bernardi Silveira graduado em História pelo Cen-tro Universitário Newton Paiva e mestre em História Social da Cultu-ra pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também cursa atualmente o doutorado

Palavras-chave:

Tradição, Espaço Sagrado, Secularização

Resumo

O presente artigo trabalha os embates ocorridos entre a mundividência católica e as reformas de cunho modernizante e “secularizador” na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Os locais para sepultamento, ponto de partida para nossas análises, foram o palco principal de conflitos entre estruturas mentais antagônicas no século XIX e início do XX. De um lado perfilava as tradições católicas e a forte visão escatológica do mundo, do outro lado uma força dessa-cralizadora e laicista. Do impasse estabelecido nessa sociedade surge uma síntese inesperada, reafirmando a força do sagrado sobre a República secularizada.

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