As práticas curativas de Alvar Nuñez Cabeza de Vaca e o habitus no campo simbólico da saúde

Auteurs-es

  • Jorge Barrientos- Parra Docente do Departamento de Administração Pública, Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara (UNESP), Mestre em Direito (USP), Doutor em Direito (Université Catholique de Louvain, Bélgica)
  • Rodolfo Franco Puttini Docente do Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu, Campus Botucatu (UNESP), Mestre em Literatura Italiana (USP), Doutor em Saúde Coletiva (UNICAMP), Livre Docente em Sociologia e Antropologia da Saúde (UNESP)

Mots-clés :

ciência, tecnologia e sociedade, medicina tradicional, Cabeza de Vaca, campo simbólico da saúde, cura pela fé

Résumé

Diante da forte tendência em apresentar Cabeza de Vaca como um guerreiro conquistador na época das descobertas ultramarinas, afirmamos tratar-se de uma oportunidade para aumentar nossa compreensão sobre o campo simbólico da saúde, ao trazer para discussão as suas práticas curativas pela fé. A medicina e as práticas médicas atuais estão destinadas a trocar bens simbólicos híbridos (cura pela fé, biociência e biotecnologia) no nível intercultural do habitus latino-americano da saúde? Diante a quarta revolução industrial de hegemonia da produção biotecnológica da vida e depois de destacar o episódio transcendente das curas em meio ao jugo dos índios norte-americanos discorremos em que medida as práticas curativas de Cabeza de Vaca nos auxiliam na atualidade do século XXI a pensar a circulação dos bens simbólicos da saúde.

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Publié-e

2019-08-16