Arte da Performance: educação e experimentação do cotidiano

Autores

  • Juliana Soares Bom-Tempo

Resumo

Este trabalho se propõe a pensar a arte da performance na interface com a educação como analisador das práticas cotidianas. Diante disso, a performance é aqui pensada como elemento agenciador de processos educativos que mobilizam e deslocam o cotidiano enquanto modos de vida preestabelecidos e sedimentados no dia a dia contemporâneo. A educação e a performance possuem aproximações ao se configurarem como práticas de experimentações vinculadas ao tempo presente, ao imprevisível, ao inesperado que produzem mobilizações de signos rígidos e definidos pela cultura. Tais formas de existir, pautados no ideal moderno de paz, calma e sucesso, produzem adoecimentos e fracasso, banindo os embates de forças vinculados a própria vida. Frente a essas configurações do mundo contemporâneo, os processos de subjetivações trazem a urgência de desvios que produzam novas possibilidades de se viver, promovendo uma grande saúde, vinculada á vulnerabilidade que se abre ao novo e à invenção.

PALAVRAS-CHAVE: Performance; Educação; Invenção; Experimentação

 

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Como Citar

Bom-Tempo, J. S. (2013). Arte da Performance: educação e experimentação do cotidiano. PARALAXE, 1(1), 40–50. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/31102

Edição

Seção

Artigos