Baumgarten, Kant e a teoria do belo: conhecimento das belas coisas ou belo pensamento?

Autores

  • Arthur Martins Cecim

Resumo

Baumgarten pretende fundar a estética como a ciência das sensações, cuja finalidade é a perfeição do conhecimento sensível. Esta perfeição é a beleza. Ao redefinir o conceito de belo na modernidade, o separa do utilitarismo que o associava ao bem e à propriedade objetiva das coisas na antiguidade, e o reclassifica em termos de um belo subjetivo, advindo da conjunção de nossas representações. Essa noção de belo inspira decisivamente a terceira crítica kantiana. Tanto Kant quanto Baumgarten concebem, portanto, um belo representativo. Porém, Kant nega qualquer possibilidade de haver uma ciência do belo, concedendo apenas seu aspecto representativo, pois aqui não se trata de um conhecimento de objetos, e sim do belo considerado no pensamento.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência; Teoria; Estética; Belo; Representação.

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Como Citar

Cecim, A. M. (2014). Baumgarten, Kant e a teoria do belo: conhecimento das belas coisas ou belo pensamento?. PARALAXE, 2(1), 2–19. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/paralaxe/article/view/31114

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Artigos