Linguagem e diálogo em Água viva
uma interpretação hermenêutica
DOI:
https://doi.org/10.23925/2318-9215.2021v8n1A2Palavras-chave:
Literatura, Interpretação hermenêutica, Linguagem, Dialogicidade.Resumo
Ao propor as artes como experiência de verdade e a compreensão como modo de desvelamento de todo sentido, a hermenêutica filosófica fortalece a potência expressiva das obras de arte e impõe a interpretação no horizonte da linguagem como uma possibilidade concreta de investigação. É nesse sentido que o filósofo alemão Hans-Georg Gadamer (1900-2002) propôs a partir do livro Quem sou eu, quem és tu? uma interpretação hermenêutica dos poemas do romeno Paul Celan (1920-1970) para analisar as indeterminações entre as pessoas poéticas e o terreno discursivo da linguagem. A partir disso, este artigo propõe-se a experimentar o sentido de verdade na arte, elegendo a literatura e, em especial, o romance Água viva de Clarice Lispector (1920-1977), uma vez que este também lida com os temas da linguagem e diálogo. O resultado desta empreitada é uma análise profícua e não categórica sobre a manifestação da dialogicidade como processo fundante na constituição do “eu” e “tu” (poéticos).
Referências
BOENO, Neiva de Souza.
GADAMER, Hans-Georg.
Gotlib, Nadia Battella.
HEIDEGGER, Martin.
HOMEM, Maria Lucia.
LISPECTOR, Clarice.
MOSER, Benjamin.
NUNES, Benedito.
OLIVEIRA, Carlos André de.
SEVERINO, Alexandrino Eusebio.
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