Sacrifício e eterno retorno

Cenas de Nietzsche, Foucault e Tarkovski

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-9215.2023v9n1D17

Palavras-chave:

Eterno retorno, Sacrifício, Tarkovski, Zaratustra, Cena

Resumo

A obra de Nietzsche representa o Eterno Retorno de modo metafórico, teatral e enigmático. Uma arma contra o niilismo, essa doutrina terá suas implicações éticas e convoca o indivíduo a tornar-se parte ativa na existência. O cineasta Andrei Tarkovski propõe a liberdade como liberdade de sacrificar-se e de criar, na esteira do que Foucault aduz como estética da existência a partir da cultura grega. No filme O sacrifício, Tarkovski faz uma escrita de si, e transforma o Eterno Retorno em novas cenas que tematizam ideias de fim do mundo e a busca pela transcendência. A metáfora do sacrifício (Tarkovski) dialoga com a parresía e a subjetivação (Foucault). Propõe uma ética da coragem, de Amor fati (Nietzsche).

Biografia do Autor

Wallace de Gois Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, pós-graduado em Filosofia Política e Teoria do Direito, bacharel em Teologia e licenciado em Filosofia. Faz parte dos grupos de pesquisa Michel Foucault e Teologia no Plural. Participa da Rede Ecumênica da Juventude (REJU) e do Programa de Acompanhamento Ecumênico na Palestina e Israel (EAPPI/WCC).

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Publicado

2024-07-28

Como Citar

Silva, W. de G. (2024). Sacrifício e eterno retorno: Cenas de Nietzsche, Foucault e Tarkovski . PARALAXE, 9(1). https://doi.org/10.23925/2318-9215.2023v9n1D17