A PRODUÇÃO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA: REAFIRMAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO METROPOLITANA E EXCLUSÃO SOCIOTERRITORIAL

Autores

  • Danielle Klintowitz Fundação Getulio Vargas Instituto Pólis
  • Maria Beatriz Cruz Rufino Universidade de São Paulo, USP – FAU,

Palavras-chave:

configuração metropolitana, baixada santista, segregação

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a produção de moradia pelo Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Nesse sentido procuramos desenvolver a discussão da qualidade da inserção urbana dos empreendimentos do programa minha casa minha vida considerando a configuração metropolitana dessa região e as demandas habitacionais nela existentes, iluminando os conflitos e contradições relacionados à lógica de produção habitacional imposta pelo programa, que tende a impulsionar a emergência de novas desigualdades nas periferias e ampliar o espraiamento urbano da região. De uma maneira geral, a inserção metropolitana da produção do MCMV na RMBS reafirma a configuração espacial marcada pela segregação socioterritorial, com exclusão dos mais pobres das porções mais centrais, estando à produção das unidades mais condicionada a viabilidade econômica dos empreendimentos do que a lógica da demanda habitacional e dinâmica urbana.

Biografia do Autor

Danielle Klintowitz, Fundação Getulio Vargas Instituto Pólis

Mestre em Urbanismo e Doutoranda em Administração Pública e Governo na Fundação Getúlio Vargas

Maria Beatriz Cruz Rufino, Universidade de São Paulo, USP – FAU,

Professor Doutor, Universidade de São Paulo, USP – FAU, São Paulo, SP, Brasil

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Publicado

2015-01-27