REFLEXÕES SOBRE A RACIONALIDADE INSTRUMENTAL NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES: O substrato do método cartesiano
DOI:
https://doi.org/10.23925/2237-4418.2023v38i1.p157-176Palavras-chave:
Gestão das Organizações; Modelos Administrativos; Racionalidade Instrumental; Taylorismo-Fordismo; ToyotismoResumo
O presente ensaio tem como objetivo refletir sobre a racionalidade instrumental, tendo como substrato as convergências e divergências entre a Filosofia Científica e a Filosofia Aplicada implícitas na gestão das organizações. Para tanto, foi necessário evidenciar nos Fatores presentes nos modelos Taylorista/Fordista e no Toyotismo a pertinência da Lógica da Análise e a Lógica da Persuasão como forma de consolidar e disseminar a ideologia gerencial. Além disso, destaca-se a importância do emprego da lógica indutivista para se compreender as experiências realizadas no chão de fábricas contempladas nos referidos modelos. A contribuição da pesquisa está em confrontar as implicações gerenciais presentes no início do século XIX e a realidade do século XXI em que cada vez mais a flexibilidade se torna imprescindível em uma sociedade cada vez mais complexa, incontrolável e imprevisível.
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