PIRATARIA E FALSIFICAÇÃO: ONDE O POBRE E O RICO SE IGUALAM... OU SERÁ QUE SE SE DIFERENCIAM?
Resumo
Este artigo aborda a identificação da diferença no comportamento dos consumidores das classes socioeconômicas alta e baixa no consumo de produtos falsificados. A pesquisa que lhe deu suporte utilizou o método qualitativo com o uso de entrevistas semi-estruturadas com consumidores de alta e baixa renda do Estado de São Paulo. Para o tratamento dos dados a análise de conteúdo foi utilizada por meio do critério de categorização mista. Consideraram-se no referencial teórico as teorias de mercado e consumo da alta e baixa renda e o mercado de falsificação e pirataria. Por fim, por meio de entrevistas em profundidade com dez pessoas da alta renda e sete pessoas da baixa renda, avaliou-se que o comportamento quanto ao consumo de produtos falsificados se difere conforme a classe socioeconômica que a pessoa está inserida. O motivo de compra desses produtos em geral é pelo preço baixo, necessidade e status, esse último atribuído à classe alta que também se preocupa com a sua auto-imagem. Há diferenças na forma com que cada classe consome produtos falsificados e piratas, porém percebe-se que esse tipo de consumo existe nos dois segmentos pesquisados, apresentando algumas peculiaridades.
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