O locomover-se na cidade de São Paulo e a subjetividade: o motorneiro e o motoboy como metáforas da aceleração na metrópole

Autores

  • Luís Augusto De Mola Guisard

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-4807.2010i7p%25p

Palavras-chave:

São Paulo, metrópole, tempo, trabalho, relações sociais

Resumo

Este artigo propõe a reflexão da experiência contemporânea do tempo nas ruas da metrópole paulistana, especialmente no que se refere à sensação generalizada de pressa, fato socialmente construído. A aceleração do tempo cada vez maior, da época dos motorneiros à dos motoboys, resultou no esvaziamento da narrativa e da experiência partilhável.Fruto do atual estágio da cidade, o personagem motoboy parece viver sob um constante risco, que vai além da morte física: o risco da morte simbólica. A história de São Paulo pela voz do motorneiro e do motoboy pode revelar que, nos cerca de 40 anos que separam estes dois personagens urbanos, a cidade vem se desumanizando e perdendo gradativamente aquilo que dá sentido ao convívio social, que é o encontro.

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Como Citar

Guisard, L. A. D. M. (2013). O locomover-se na cidade de São Paulo e a subjetividade: o motorneiro e o motoboy como metáforas da aceleração na metrópole. Ponto-e-Vírgula, (7). https://doi.org/10.23925/1982-4807.2010i7p%p

Edição

Seção

Dossiê Cidade e Modernidade