Sobre golpes, autogolpes e contragolpes: dilemas de uma democracia em turbulência

Autores

  • Marco Aurélio Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-4807.2016i19p%25p

Palavras-chave:

Conservadorismo, Governo Dilma, Golpe, Democracia, Impeachment

Resumo

O texto procura analisar o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff não como o resultado de uma articulação golpista de setores conservadores, mas como desdobramento de um conjunto de crises, problemas e desacertos que atingiram o Brasil e os governos petistas a partir de 2011. Sua base argumentativa apoia-se na postulação de que golpes e manobras políticas somente podem frutificar na medida em que um lado “forte” (em armas, recursos de poder, capacidade de mobilização, comunicação e articulação política) conseguir se impor a um lado “fraco”, ou seja, desprovido de envergadura, ideias e recursos para resistir àqueles que o atacam. Eventualmente, o lado “fraco” pode ter legitimidade, votos e apoio popular mas nem assim conseguir compensar sua fraqueza no terreno propriamente político. A partir desta base, procura-se mapear os principais fatores que produziram enfraquecimento e inoperância no governo Dilma e no próprio PT.

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Publicado

2016-10-04

Como Citar

Nogueira, M. A. (2016). Sobre golpes, autogolpes e contragolpes: dilemas de uma democracia em turbulência. Ponto-e-Vírgula, (19). https://doi.org/10.23925/1982-4807.2016i19p%p