Hélio Oiticica

exílio e transformação artística

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-4807-

Palavras-chave:

Arte, Política, Resistência, Exílio, Ditadura

Resumo

Este artigo procura tratar da relação entre arte e política a partir da análise do impacto que o processo de autoexílio do artista plástico Hélio Oiticica, durante o período da ditadura militar brasileira, teve em suas produções artísticas. Ao observar parte de sua trajetória e produção no período prévio ao seu autoexílio em Londres e Nova York, assim como durante o período de desterro, procura compreender como este deslocamento forçado devido ao autoritarismo do Estado brasileiro afetou sua possibilidade criativa em uma região de aparente maior liberdade e abertura a experimentações e, neste sentido, nota-se uma intensificação experimental a partir da maior liberdade política.

Palavras-chave: Arte; Política; Resistência; Exílio; Ditadura;

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Biografia do Autor

Thiago Madeira, PUC-SP

Mestrando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e graduado em Relações Internacionais pela mesma universidade, possui interesse nas áreas de política e artes.

Miguel Wady Chaia, PUC SP

CONCLUIU O DOUTORADO EM SOCIOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EM 1989. ATUALMENTE E PROFESSOR-ASSOCIADO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. EDITOR DA REVISTA SÃO PAULO EM PERSPECTIVA DA FUNDAÇÃO SEADE. TAMBÉM FOI EDITOR DA EDUC - EDITORA DA PUC/SP - 2006 A 2016. É COORDENADOR E PESQUISADOR DO NEAMP (NÚCLEO DE ESTUDOS EM ARTE, MÍDIA E POLÍTICA) DA PUC/SP

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Publicado

2023-10-23

Como Citar

Madeira, T., & Wady Chaia, M. . (2023). Hélio Oiticica: exílio e transformação artística. Ponto-E-Vírgula, (32). https://doi.org/10.23925/1982-4807-