As AS OPERÁRIAS ENTRAM EM CENA
O AGENCIAMENTO FEMININO NA GREVE GERAL DE 1917 EM SÃO PAULO
Palavras-chave:
Greve Geral de 1917; Memória; Operárias; Agenciamento feminino; Direitos trabalhistas.Resumo
Este artigo traz a proposta de evidenciar a atuação feminina, sob o enfoque do conceito de agenciamento no que tange às relações sociais, considerando que essa atuação feminina não foi a de meras figuras individuais, mas sim agentes sociais na luta pelos direitos trabalhistas no maior movimento grevista do século XX que foi a Greve Geral de 1917. Por meio de levantamentos bibliográficos dos estudos já compilados sobre a temática, e, também, da leitura dos periódicos da época, percebeu-se um “apagamento” da história feminina por conta da cultura de uma sociedade de bases fortemente patriarcais. Mediante o contexto social e ideológico da República Velha (1890-1930), o artigo discute essa problemática machista e sexista que dificultou a inscrição feminina na memória social das lutas trabalhistas e destaca alguns nomes dessas mulheres, agentes sociais desse movimento paredista.
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