ITINERÂNCIAS SOBRE A NOSSA RELAÇÃO COM A ESCRITA: RELATOS E EXPERIÊNCIAS
Mots-clés :
Escrita; , Processo Sensorial; , Criatividade; , Legado Cultural; , Transformação.Résumé
Este artigo, resultado de observações realizadas no contexto de uma pesquisa itinerante, explora a escrita como um processo transformador e sensorial, comparando-a ao trabalho do oleiro que molda o barro. A partir de uma experiência vivida em olarias, a reflexão se expande para mostrar como a escrita, assim como o artesanato, envolve os sentidos e a criatividade, conectando o passado ao presente. Ao estabelecer paralelos com figuras como Anne Frank, cujo diário se tornou um símbolo de resistência, e Vincent Van Gogh, que usava as cartas como forma de expressar suas emoções mais profundas, o texto discute o papel da escrita na construção de legados culturais e afetivos. Autores como Paulo Freire e Merleau-Ponty ajudam a fundamentar a visão da escrita como uma prática de expressão que vai além do registro histórico, sendo uma maneira de moldar ideias, sentimentos e narrativas. A mensagem final destaca o impacto duradouro da escrita, que, assim como as obras de arte e as criações manuais, transcende o tempo e transforma tanto o escritor quanto o leitor, deixando um legado que ecoa para as futuras gerações.
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