Las Mujeres Negras y La Docencia en La Educación Superior
Trayectorias y Rupturas
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2024i57p62-71Palabras clave:
Trabajo docente, Relaciones raciales y étnicas, Mujeres, Instituciones de ensenanza superior, UniversidadesResumen
La construcción de este artículo es un logro colectivo, orquestado por un grupo de mujeres negras, que a través de la escritura se llevan bien. Partimos de la consideración de que las cuestiones interseccionales de raza y género permean la construcción personal y profesional de las mujeres negras en diferentes contextos sociales, caracterizando así nuestro problema de investigación, que es la (no) presencia de mujeres negras en las universidades como outsiders. Proponemos entonces reflexionar sobre las mujeres negras en la docencia a partir de una revisión bibliográfica de alcance en dos bases de datos brasileñas, utilizando las palabras clave: “mujer negra” y “universidad” o “academia”, con miras a encontrar producciones que contemplen las trayectorias y narrativas de estas mujeres, con el fin de identificar los matices identitarios, científicos, relacionales e institucionales que posicionan (o no) a los docentes negros como productores de conocimiento válido e influyente en el entorno en el que trabajan. encontrar. Por tanto, inicialmente se incluyeron 25 artículos y, aplicando los criterios de exclusión, la muestra se redujo a ocho artículos. Los resultados demuestran que, a pesar del pequeño número de artículos encontrados y de las circunstancias desafiantes que enfrentan estas mujeres negras, su presencia movió la estructura institucional en la que se encuentran, ya sea en la constitución de perspectivas científicas interseccionales, o en la ruptura de lo masculino, blanco, ideal supuestamente universal vinculado al estándar científico académico.
Citas
Andrade, T. G. V. de; Almeida, V. M.; Miranda, V. S., & de Oliveira, R. S. (2024). Gênero, raça e suas interseccionalidades na academia: o que está sendo produzido sobre a mulher negra? Revista Serviço Social em Perspectiva, 8(1), 178–204. https://doi.org/10.46551/rss202410
Akotirene, C. (2019). Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro: Pólen.
Almeida, S. (2020). Racismo Estrutural. São Paulo, SP: Sueli Carneiro: Jandaia.
Arksey, H., & O’Malley, L. (2005). Scoping studies: towards a methodological framework. International Journal of Social Research Methodology, 8 (1), pp. 19- 32. https://doi.org/10.1080/1364557032000119616
Azevedo, L. C. L., & Sacramento, A. C. R. (2022). Mulheres negras professoras universitárias e suas trajetórias socioespaciais no ensino de Geografia. Caminhos De Geografia, 23(87), pp. 53–69. https://doi.org/10.14393/RCG238758866
Bairros, L. (2000). Lembrando Lélia Gonzalez 1935-1994. Afro-Ásia, (23). https://doi.org/10.9771/aa.v0i23.20990
Brasil (2016). Censo da Educação Superior. Brasília, DF, INEP. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br
Brasil (2022). Informe Mir: Monitoramento e avaliação. Ministério da Igualdade Racial. Edição nº 3. Recuperado de: Informe-edicao-censo-demogrfico2022.pdf
Brasil (2024). Estatística de gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. Brasília, DF. Recuperado de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/9ac298aaf1203418036ae00bf1272e92.pdf
Carneiro, S. (2023). Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Carvalho, M. P. de, & Silva, V. A. (2014). Ser docente negra na USP: gênero e raça na trajetória da professora Eunice Prudente. Revista POIÉSIS, 8(13),30 – 56. https://doi.org/10.19177/prppge.v8e13201430-56
Casagrande, L. S., & Freitas, L. B. de (2018). Entrevista com Katemari Diogo Rosa. Cadernos de Gênero e Tecnologia, 11(38), p. 80-89. doi: 10.3895/cgt.v11n38.9102
Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Revista Sociedade e Estado. 31(1). https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006
Crisostomo, M. A. dos S., & Reigota, M. A. dos S. (2010). Professoras universitárias negras: trajetórias e narrativas. Avaliação (Campinas), 15(2), 93-106. https://doi.org/10.1590/S1414-40772010000200005
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. Salvador, BA: EDUFBA.
Gemaa (2023). Grupos de estudo multidisciplinares de ação afirmativa. Desigualdades raciais na ciência brasileira. Recuperado de: https://gemaa.iesp.uerj.br/infografico/desigualdades-raciais-na-ciencia-brasileira.
Gife, (2022). Notícia para os dados da Liga da Ciência Preta. Recuperado de: https://gife.org.br/apesar-do-aumento-de-pessoas-negras-nas-universidades-cenario-ainda-e-de-desigualdade/.
hooks, b. (2020). Negra, mulher e acadêmica. In: hooks, b. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. São Paulo: Elefante. p.356.
Lei n. 12.711, de 29 de Agosto de 2012. (2012). Brasília, DF. Disponível em: L12711
Lei n. 14723 de 13 de novembro de 2023. (2023), Altera a Lei 12.711/2012., Brasília, DF Disponível em: L14723
Lei n. 12.990, de 09 de junho de 2014.(2014). Brasília, DF. Disponível em: L12990
Lorde, A. (2019). Irmã Outsider: Ensaios e Conferências. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
Mello, L.; Resende, U. P. (2019). Concursos públicos para docentes de universidades federais na perspectiva da Lei 12.990/2014: desafios à reserva de vagas para candidatas/os negras/os. Sociedade e Estado, Brasília, 34(1), 161-184. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934010007
Menezes, M. B. (2023). Eliza: trajetória e estratégias de sobrevivência de uma outsider/within na Matemática. Bolema, 37(76), 407-426. https://doi.org/10.1590/1980-4415v37n76a03
Oliveira, C. B. F. de (2021). Por um olhar interseccional na universidade durante e pós-pandemia: entrevista com a Dra Joana Angélica Guimarães da Luz. SCIAS - Educação, Comunicação E Tecnologia, 2(2), 52-58. https://doi.org/10.36704/sciaseducomtec.v2i2.5007
Santos, L. L. dos, & Ziliotto, D. M. (2022). Sob o espectro da interseccionalidade: mulher, negra e professora. Revista Interinstitucional Artes De Educar, 8(3), 941–961. https://doi.org/10.12957/riae.2022.59478
Soares. C. G. (2021). Educação antirracista e democratização do ensino superior. Revista Contemporânea de Educação, 16(37), 65-83. https://doi.org/10.20500/rce.v16i37.45015
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Psicologia da Educação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.