A debate about race
analysis of political pedagogical projects of the cities Sumaré and Hortolândia
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2024i57p51-61Keywords:
Ethnic racial relations, Curriculum and Political Pedagogical ProjectAbstract
This article analyzes how the treatment given to the theme of ethnic-racial relations in the Political Pedagogical Projects of the cities of Sumaré and Hortolândia is aligned or not with the proposals of the São Paulo Curriculum for Basic Education. Thirty-five Projects of the Sumaré Education Board, of these, four are documented here, with the aim of: identifying the frequency in which the strategic search terms used (e.g.: “race”, “ethnicity” and “ethnic-racial relations”) appeared; collecting the corresponding textual excerpts; verifying the contexts in which the terms were mentioned; and understanding the conceptions of ERER practiced in the Projects. The analyses are supported by a post-critical theoretical perspective, which understands the curriculum as an instrument of power, whose non-impartial selection of content is expressed in the political and pedagogical formation of individuals. We found that the school that mentions the terms mentioned the most uses the term “race” once and expressions related to “ethnic-racial relations” and/or “ethnicity” four times, alluding to the acceptance of plurality in the school environment. We thus point to the emptying of a pedagogical agenda or project for ERER: miseducation prevails as a proposal. We discuss how PPPs are not used as instruments to predict or guarantee the applicability of laws 10,639/03 and 11,645/08, what is aligned with a collusive anti-racism, an anti-racist perspective co-opted by Brazilian racism: present in speeches, but ineffective in practice, due to the difficulties of breaking with the secular structures of racism and whiteness.
References
Asante. M . (2009) Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: Nascimento, Larkin E. (org). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora (pp. 93- 110). São Paulo: Selo Negro.
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular (Ministério da Educação, Ed.). http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Brasil. (2021). LEI No 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Planalto.gov.br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
Brown, W. (2019). Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política neoliberal no ocidente (M. A. Marino & E. Altherman C., Trans.; 1st ed.). Filosófica Politeia.
Cedra. (2023). Nível socioeconômico das escolas (INSE) segundo a predominância de raça/cor, 2013, 2015 e 2019. - Cedra. Cedra. https://cedra.org.br/conjuntos-de-dados/nivel-socioeconomico-das-escolas-inse-segundo-a-predominancia-de-cor-raca-2013-2015-e-2019/#/tabela.
Carth, J. (n.d.). A Base Nacional Comum Curricular e a aplicação da política de Educação para Educação das Relações Etnico-Raciais.https://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/artigos/A-BNCC2018-e-a-ERER.pdf.
Cavalleiro, E. (org.) (2001). Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Summus.
Collins, P. H., & Bilge, S. (2021). Interseccionalidade. Boitempo Editorial.
Dardot, P., & Laval, C. (2017). A nova razão do mundo. Boitempo Editorial.
Fonseca, M. V. (2001). As primeiras práticas educacionais com características modernas em relação aos negros no Brasil. In: P. B. G. Silva & R. P. Pinto (Orgs.), Negro e educação: presença do negro no sistema educacional brasileiro (pp. 339–359). ANPED/Ação Educativa.
Gomes, N. L. (2012). Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, 12(1), 98–109. ISSN 1645-1384. http://www.curriculosemfronteiras.org.
Gomes, N. L. (2019). O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação (E-book, 160 p.). Editora Vozes.
Gomes, N. L. (2021). Diversidade cultural, currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica. In A. Abramowicz, L. M. A. Barbosa, & V. R. Silvério (Orgs.), Educação como prática da diferença (E-book, p. 216). Armazém do Ipê.
Gomes, N. L. (2022). Saberes das lutas do movimento negro educador (E-book, 272 p.). Editora Vozes.
Moreira, A. F; Tadeu, T. (org.) (2013). Currículo, Cultura e Sociedade. 12. ed. São Paulo: Cortez.
Munanga, K. (2015). Why teach the history of Africa and of the negro intodays Brazil? Revista Do Instituto de Estudos Brasileiros, 1(62), 20. https://doi.org/10.11606/issn.2316-901x.v0i62p20-31
Roman, M. D. (1999). Neoliberalismo, política educacional e ideologia: as ilusões da neutralidade da pedagogia como técnica. Psicologia USP, 10(2), 153–187. https://doi.org/10.1590/s0103-65641999000200011.
Ribeiro, S. B. (2024). Uma análise da diferença nos Projetos Políticos e Pedagógicos da Diretoria de Ensino de Sumaré. https://doi.org/10.25824/redu/2Z7QYV, Repositório de Dados de Pesquisa da Unicamp, V1.
Ribeiro, S. B., & Figueroa, E. (2024a). A consciência racializada do professorado paulista [Comunicação oral]. Congresso Internacional Movimentos Docentes, São Paulo, SP.
Ribeiro, S. B. & Figueroa, E. (2024b). O antirracismo conivente nas escolas brasileiras estaduais paulistas. XII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros. Belém do Pará, PA.
Rubio, F. E., & Corti, A. (2024). A implementação do “Inova Educação” e do “Novo Ensino Médio” na rede estadual de ensino em São Paulo a partir da pandemia. The ESPecialist, 45(1), 246–270. https://doi.org/10.23925/ 2318-7115.2024v45i1e64510.
Romão, J. (2001). Educação democrática como política de reversão de educação racista. In: G. V. Saboia & S. P. Guimarães (Orgs.). Anais dos Seminários Regionais Preparatórios para a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (pp. 339–359). Ministério da Justiça, Secretaria de Estado dos Direitos Humanos.
Saba, V. L. (2024). Novo Ensino Médio tem aprovação de 80%, diz secretário de São Paulo. Gazeta Do Povo. ttps://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/novo-ensino-medio-paulista-renato-feder/
São Paulo (2022). EFAPE. Programa Currículo Paulista. Efape.educacao.sp.gov.br. https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2022/01/1.-TEMPLATE-Divis%C3%A3o-Habilidades-Ci%C3%AAncias-Humanas-_revisado.pdf.
Santana, M. V. B. (2019). TEXTO ORIENTADOR PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO. https://www.ifbaiano.edu.br/unidades/teixeira/files/2019/05/Projeto-Pol%C3%ADtico-Pedag%C3%B3gico-PPP.pdf
Silva, A. R. S., & Silva, R. S. (2005). A história do negro na educação: entre fatos, ações e desafios. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, 14(24), 193–204. http://www.revistadafaeeba.uneb.br/anteriores/numero24.pdf.
Silva, T. T. (2023). O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica. E-book. 120 p.
Silva, T. T . (2022). Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica.
Safatle, V.; Silva Junior, N. da; Dunker, C. (2021). Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. Autêntica Editora.
Woodson, C. G. (2021). A deseducação do negro. Edipro.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Psicologia da Educação

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.