COMUNICAÇÃO POR TROCA DE FIGURAS E RELAÇÕES CONDICIONAIS COM ESTUDANTES COM AUTISMO
DOI:
https://doi.org/10.5935/2175-3520.20180013Palavras-chave:
Autismo, Educação Especial, Habilidades de Comunicação, Comunicação por Troca de Figuras, Relações CondicionaisResumo
Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) podem apresentar dificuldade em aprender habilidades apropriadas de comunicação, sendo que muitas são não vocais. Para esses casos mais severos, uma estratégia compensatória seria o uso de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), como a comunicação por troca de figuras. O objetivo desse estudo foi investigar se as três primeiras fases do Sistema de Comunicação por Troca de Figuras poderiam ser apresentadas em uma única fase, em que respostas corretas de tentativas de escolha de acordo com o modelo (MTS) de identidade com as figuras de comunicação, produzissem acesso ao reforço específico, representado por cada figura. Participaram quatro estudantes com TEA, com idades entre quatro e 13 anos. O procedimento foi avaliado a partir de um esquema de linha de base (LB) múltipla entre participantes e teve início com avaliação de preferência, LB, seguida pelo ensino com tentativas de MTS de identidade e uso de dicas físicas e visuais, e retorno à LB. Em geral, os estudantes passaram de repertórios nulos avaliados no pré-teste para até sete respostas no retorno à linha de base. Isso significa que aprenderam a emitir respostas espontâneas de troca de figuras para ter acesso ao item reforçador. Os dados mostram uma viabilidade econômica no ensino de comunicação por troca de figuras, por ensinar várias respostas simultaneamente, ao invés de ensinar cada resposta individualmente. São propostas sugestões para condução de estudos futuros.Downloads
Publicado
2019-04-05
Edição
Seção
Artigos
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