Opt-Out: por que profissionais da Geração Z optam por deixar as empresas?

Kaleandra Leite; Ivanete Schneider Hahn; Flavia Luciane Scherer; Nathália Rigui Trindade

doi:10.23925/2178-0080.2022v24i2.48308

Auteurs

Kaleandra Leite Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP)
Ivanete Schneider Hahn Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) https://orcid.org/0000-0003-0552-7496
Flavia Luciane Scherer Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) https://orcid.org/0000-0003-1581-2653
Nathália Rigui Trindade Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) https://orcid.org/0000-0003-1361-6501

DOI :

https://doi.org/10.23925/2178-0080.2022v24i2.48308

Mots-clés :

gestão de pessoas, carreira, geração z, opt-out

Résumé

O movimento opt-out trata do fenômeno que ocorre quando os profissionais “optam por sair” das empresas. A presente pesquisa se propõe a investigar as motivações das pessoas da Geração Z para realizarem o movimento de opt-out. Para tal, foi conduzida uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade com seis pessoas da Geração Z que “optaram por sair”. Para análise dos dados utilizou-se o método de análise de conteúdo. Os resultados apontam que a falta de autonomia, falta de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, falta de reconhecimento, não pertencimento ao local de trabalho, não conseguir ser livre esteticamente e a falta de possibilidade de poder criar e inovar foram os motivadores do movimento opt-out.

Métriques

Chargements des métriques ...

Bibliographies de l'auteur

Kaleandra Leite, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP)

Bacharela em Administração

Ivanete Schneider Hahn, Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP)

Doutora em Administração e Professora na Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP)

Flavia Luciane Scherer, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutora em Administração e Professora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Nathália Rigui Trindade, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria

Références

Acevedo, C. R., & Nohara, J. J. (2013). Como fazer monografias: TCC, dissertações e teses. 4.ed. São Paulo: Atlas.

Belkin, L. (2003). The opt-out revolution. New York Times Magazine, p. 42-47, 26/10/2003. Recuperado de http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html? res=9807E0DE113EF935A15753C1A9659C8B63>.

Baruch, Y. (2007). The Opt-out Revolt: Why People are Leaving Companies to Create Kaleidoscope Careers. Academy of Management Perspectives, 21(1), 80–82. https://doi.org/10.5465/amp.2007.24286171

Clarke, M. (2015). Dual careers: The new norm for Gen Y professionals? Career Development International, 20(6), 562–582, 2015.

Dalton, G. W. (1996). Developmental views of careers in organizations. In: Arthur, M. B. et al (Ed.). Handbook of career theory. New York: Cambridge University.

Dias, G. M. P., & Seiva, D. C. A. (2014). Carreira da Mulher Empreendedora: um estudo exploratório sobre perfil, motivações e processo decisório. Convibra.

Dutra, J. S. (2002) A Gestão de Carreira. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, v.10.

Exame (2018) Insatisfação no trabalho formal atinge mais da metade dos brasileiros e Empreendedorismo aparece como opção. Revista Exame, https://exame.abril.com.br/negocios/dino/insatisfacao-no-trabalho-formal-atinge-mais-da-metade-dos-brasileiros-empreendedorismo-aparece-como-opcao/

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas.

Hall, D. T. (1976). Careers in organizations. Glenview, IL: Scott Foresman.

Hewlett, S. A. (2007). Off-ramps and on-ramps: keeping talented women on the road to success. Boston, Massachusetts: Harvard Business School.

Mainieiro, L. A., & Sullivan, S. E. (2006). The opt-out revolt: why people are leaving companies to create kaleidoscope careers. Mountain View: Davies-Black.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2001). Metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas.

Mendes, T. (2012). Geração Y: forjada pelas novas tecnologias. RBA – Revista Brasileira de Administração, São Paulo, n. 91, p. 52-54.

Oltramari, A. P., & Grisci, C. L. I. (2014). Carreira E Família Na Sociedade Líquido-Moderna. Ram, Rev. Adm. Mackenzie, 15(1).

Passos, A. (2000). Gestão e Desenvolvimento da Carreira Profissional. In: A. Caetano; J., & Vala (Org.): Gestão de Recursos Humanos: contextos, processos e técnicas. Lisboa: RH Editora, p.421-441.

Pedrosa, F.B.O., & Santos, J. N. (2015). Da Relação Entre Projeto de Vida e o Opt-Out na Carreira. In: Encontro da Anpad (Enanpad), Anais... Rio de Janeiro: ANPAD.

Powell, G. N., & Butterfield. D. A. (2013). Sex, gender, and aspirations to top management: Who's opting out? Who's opting in? Journal of Vocational Behavior, 82.

Rousseau, D. (1996). Changing the Deal While Keeping People. The Academy of Management Executive, 10(1), 50-59.

Scalabrin, C. A. (2008). Carreiras sem Fronteiras e Trajetórias Descontínuas: Um Estudo Descritivo sobre as Decisões Opt-Out. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo.

Sullivan, S. E., & Baruch, Y. (2009). Advances in Career Theory and Research: A Critical Review and Agenda for Future Exploration. Journal of Management, v. 35, p. 1542-1571.

Triviños, A. (1987). Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Turato, E. R. (2008). Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n.3, p. 507-514.

Van Maanen, J. (1977). Organizational careers: soma new perspectives. New York: John Wiley & Sons.

Veloso, R. F. E. (2009). Carreiras sem Fronteiras na Gestão Pessoal da Transição Profissional: Um Estudo com Ex-funcionários de uma Instituição com Características de uma Empresa Pública, Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo.

Weisshaar, K. (2018). From Opt Out to Blocked Out: The Challenges for Labor Market Re-entry after Family-Related Employment Lapses. American Sociological Review, p.1–27.