CATOLICISMO NO ABC PAULISTA
DA DOUTRINA SOCIAL AO MOVIMENTO POPULAR

Maria Gorete Frazão
Prof. Dr. Pe. Ney de Souza

 

RESUMO

O texto aborda os aspectos de maior relevância na região do ABC paulista na relação catolicismo, doutrina social da Igreja e Movimento popular. A década de 70 e 80 do século XX representa um momento de grande mudança nas estruturas sociais da região e suas relações com o catolicismo.

Palavras-chave: Catolicismo, política, sociedade.

 

ABSTRACT

The text debates the aspects of wider relevance in the ABC area of Sao Paulo regarding the relationship Catholicism, Social Doctrine e Popular Movements. The seventies and eighties of the XX century are were period of great structural changes in the area and in its relationship with Catholicism.

Key words: Catholicism, Politics, Society


INTRODUÇÃO

A região do ABC ao longo de todo o processo expansão, e, acumulação do capitalismo industrial, inaugurado e inicialmente direcionado por Getúlio Vargas, e, as elites nacionais na década de 30, fizeram com que, á classe operária, que se formará ao longo desse processo, adquirisse características próprias, e, se reconhecesse enquanto classe, e, organizasse mobilizações em busca de melhores condições de vida e utilização do cenário público nacional.

A classe operária da região tinha proximidade e tradição em atuar nas mobilizações com o partido comunista, sua organização e educação de base eram de responsabilidade do mesmo. Sendo assim, o processo de formação dos movimentos populares e da própria classe operária, na região, se concentrava na educação de base dada pelos membros do referido partido.

Tradição essa que desembocou posteriormente, em uma região de cunho esquerdista, pois, na década de 80, foi dessa região, que emergiram os novos movimentos populares, o novo sindicalismo, tudo isso foi possível, por existir nessa região características que foram fortalecidas, e, direcionadas ao longo de décadas, mas no final da década de 50, a igreja católica conseguiu penetrar no imaginário dessa população operária, e, carente. Dessa forma ingajou-se na educação de base, que, até então estava restrita ao Partido Comunista; nada impediu que nos anos de chumbo do regime militar (1964-1985), se "unissem", na defesa dos oprimidos, pois, á partir desse momento, seria necessário se ajudarem, ou seja, encontrarem a melhor condição para se combater o cerceamento feito pelos militares, á qualquer mobilização, que, não estivesse de acordo com os interesses desenvolvimentistas.

Para se entender á atuação da Igreja nessa região junto aos movimentos populares, temos que resgatar um pouco a história da própria instituição, por isso, se tem como marco a criação da diocese de Santo André, em 22 de julho de 1954,que será responsável por todas as diretrizes, das práticas cristãs-catolica no ABC.

O bispo escolhido para a região inicialmente foi D. Jorge Marcos de Oliveira, tendo também, em seus sucessores a continuação de sua linha de atuação. D.Jorge havia estudado no Seminário Central do Ipiranga, criado para ser centro de referência na formação sacerdotal. O então bispo dessa diocese havia sido bispo auxiliar do Cardeal Leme, no Rio de Janeiro, personagem de suma importância para a história da instituição eclesiástica contemporânea. O Cardeal Leme foi responsável pelo inicio de uma atuação da igreja mais próxima da Santa Sé; já que, desde o inicio, de nossa colonização todo o clero e a própria instituição estivera sob as diretrizes do monarca.

Mudanças essas que só foram possíveis, com a Proclamação da República, em 1889,e a, promulgação da Constituição de 1891, separando dessa forma o Estado da Igreja. Essa separação foi extremamente difícil para toda à Igreja e seus membros, sendo que, o então cardeal procurou dar diretrizes que conduzissem a instituição a subordinação ao sumo pontífice; reformulando muito o catolicismo brasileiro, mas seu projeto não pode ser concluído, pois o mesmo falece antes de realizá-lo plenamente.

Retomado posteriormente resultando na década de 50 na criação da CNBB, que terá nas décadas posteriores um papel muito importante, no tocante as ações sociais, desenvolvidas por seus membros. As diretrizes do catolicismo brasileiro seram dadas e colocadas em prática através da Conferência Nacional dos Bispos, dessa organização clerical definiram-se e alinharam-se as novas linhas pastorais; dando assim unidade ao clero brasileiro.

Assimilar as transformações do Concílio Vaticano II (1962-1965),e, posteriormente das Conferências do episcopado latino americano [1] que confirmaram a opção da igreja pelos pobres, e, dessa forma surgiu assim a Teologia da Libertação, produzida e praticada com as atividades de práxis da realidade, essa teologia pode ser considerada como o aprendizado da igreja latina, em, desenvolver um catolicismo próprio; em produzir ferramentas pensadas e praticadas em seu campo direto de atuação, pois, até então os modelos teológicos utilizados pertenciam a outras realidades. A partir de então se tinha uma teologia que vinha de encontro ao catolicismo vivido e praticado não só no ABC, mas em grande parte da América Latina.

AS TRANSFORMAÇÕES DO CATOLICISMO NA REGIÃO DO ABC

A diocese do abc paulista não ficou á parte no processo de transformação e abertura do catolicismo, acompanhou, viveu e muito lutou, para que essas transformações fossem sentidas e colocadas em prática por seus movimentos e toda a população. Os movimentos de leigos foram se consolidando ao longo das décadas, assumindo caráter essencial na busca de inserção social das camadas populares na região. O método utilizado para pensar a realidade dura dos leigos, foi o método da Ação Católica, criada na década de 30 para aproximar o leigo da hierarquia eclesiástica, usou-se então fazer reflexões sobre a realidade da seguinte forma: ver, julgar e agir.

Esse tipo de atuação penetrou no imaginário dessa população, composta em sua maioria, por migrantes, onde, os valores do catolicismo se encontram arraigados no cotidiano desse povo, marcando assim também a aproximação entre igreja e as camadas populares da região, já que, não se pode esquecer que o crescimento acelerado pela industrialização alimentou ainda mais as contradições.

Dessa forma essa diocese abriu-se as questões do mundo propostas pela instituição, buscando colocar em prática a Doutrina Social, que tem como fundamento refletir a realidade econômica, política e social. A referida doutrina tem como elemento primordial oferecer condições para a reflexão da dura realidade, através do Evangelho, para a promoção da organização da vida social, dignidade da pessoa humana e o bem comum.

"É... distinguir o espiritual do temporal. Nós devemos ver o homem como um todo... eu costumo dizer que água só é água quando existe uma união íntima entre duas partículas de hidrogênio e uma de oxigênio. Se eu separo uma coisa da outra, não tendo água. Se eu olho só para o aspecto espiritual do homem, eu estou olhando para uma parte do homem, se eu olho para a parte material do homem, eu estou olhando para a outra parte do homem, eu estou olhando para outro aspecto, eu tenho que tratar do homem como um todo, na suas necessidades espirituais, materiais, tratar o homem ser dentro de mim. (...)Não adianta ficar falando de uma realidade, se essa realidade do povo é a fome.Eu tenho que me preocupar com a fome,o povo esta com fome vamos arranjar comida para o povo.(...)Vamos ensinar as pessoas a dividirem o pão... e Jesus pregava a justiça, aqueles que têm mais e têm em abundância, deveriam dividir com aqueles que não tinham, e há muitas encrencas de Jesus nesse sentido com a classe mais elevada que usava o poder para oprimir os pobres,para explorar os pobres.(...)Ora nós somos irmãos, a conclusa lógica é que devemos viver como irmãos,então alimento para todos, justiça para todos,emprego para todos,habitação para todos,respeito para todos,salário justo para todos,liberdade para todos..." [2]

Sendo que sua finalidade seria a de transformar o mundo segundo o plano de Deus, já que pensar essa doutrina é remeter-se aos pobres, ou seja, a partir, dessa opção a igreja estará na base, e a população carente se tornara povo de Deus.

No caso da região o catolicismo conseguiu dar condições para que a população se reconhecesse inicialmente, como agente dessa nova realidade, pois, como se sabe, há por parte dos migrantes grande dificuldade em aceitar e reconhecer os problemas da realidade ao qual se inserem. Essa postura colocada em prática nessa diocese, inicialmente com seu bispo, padres, ordens religiosas e suas linhas pastorais, voltadas às questões, e, problemas da realidade dura e carente nos municípios da região. Dessa forma a igreja será a responsável, pelo desenvolvimento, e, amadurecimento das questões sociais, que envolvem sua atuação e presença constantemente na busca da inclusão desses agentes ao cenário público.

Para exemplificar bem essas questões, esse trecho de uma entrevista feita com o Pe.Emílio Rubens Chauseraux, da paróquia Nossa Senhora das Dores, em Santo André, demonstra o crescimento acelerado da região, e, salienta as dificuldades enfrentadas, pela população.

"(...) até o período do governo do Juscelino Kubitschek, o. o ABC era praticamente uma região suburbana da cidade de São Paulo, não tinha desenvolvimento, para vocês terem uma idéia,em 1963,espero não estar enganado, o maior prédio do ABC tinha seis andares,em 1963,e ficava na Rua Campos Salles, e você para vir de São Paulo para o ABC, era uma viagem praticamente a estrada de comunicação era a Estrada das Lagrimas,mas uma estrada de terra,pedaços de paralelepípedo,não existiam essas comunicações que nós temos aqui, e para você chegar á Anchieta, vindo de São Caetano, vindo de...de...Santo André e do ABC, era uma viagem pelo meio do mato.Então é tudo...um dormitório, porque o pessoal ia para São Paulo...tinham poucas industrias, agora, com o governo de Juscelino, houve um grande desenvolvimento industrial no ABC, foi o Juscelino que trouxe as indústrias automobilísticas para cá, e através das industrias,é, começou o grande desenvolvimento industrial, tanto assim, que de repente, de uma hora para outra, o ABC tornou-se o pólo industrial de toda a América latina.E, a grande propaganda, não é... em relação ao ABC, que era um local de emprego, que aqui era um local onde não havia fome." [3]

CATOLICISMO E MOVIMENTO POPULAR NO ABC

Buscando fazer com que se reconheçam além da fé, mas, em questões e problemas comuns do cotidiano, o catolicismo foi o grande aglutinador de todas as camadas populares no período em que o regime militar esteve em vigor. Foi através da educação dada pelas Comunidades Eclesiais de Base, e tantos outros movimentos que estiveram presentes na região, que tinham como objetivo refletir à realidade, através do evangelho. Vários foram os problemas e contradições produzidas pelo crescimento acelerado do capitalismo, e, seu processo de desenvolvimento acelerado na região e no país.

"Olha, ver a realidade para mim diante, refletindo sobre o Evangelho, eu descobri assim, que Deus não quer isso. Porque a nossa atuação era necessária, mas também a ideologia... a gente descobriu através do Evangelho a vontade de conhecer. (...) mas também precisamos mudar a lei,,fazer projetos, elaborar projetos, de acordo com as necessidades da população...não aceitar principalmente a ditadura militar e o que vinha,estava ai, e a gente não poderia deixar da forma que estava...foi um conjunto dessas coisas, na verdade... a criação da CEBES para mim, o que despontou foi a CEBES, porque se eu não estivesse participando na igreja, renovada, das Comunidades Eclesiais de Base eu não teria sido capaz de entender as questões em que vivíamos". [4]

Dessa forma os grupos ligados à instituição eclesiástica refletiam os problemas, e, as dificuldades enfrentadas pelas camadas populares, e buscaram as melhores condições para iniciar e desenvolver o processo de transformação da realidade.

A educação dada pela igreja produziu efeitos que estão presentes na memória de todos que estiveram envolvidos nesse processo de educação da base, que, posteriormente produziu os novos movimentos populares, e, o novo sindicalismo brasileiro, despontando dessa região para todo o país; tendo influência direta dessa diocese e seus bispos.

Foi necessário que as novas personagens tivessem condições de conhecer os discursos produzidos no topo das classes dominantes, para conseguir elaborar uma nova matriz discursiva capaz de contestar as práticas vigentes na sociedade.

O que se produz nesse período é uma relação de comunhão entre fé e questões sociais, através dessa relação se pode questionar posturas e atitudes assumidas pelo governo. Pode-se dizer que essa igreja na base foi o elemento capaz de dar condições ao inicío de um processo de transformações, não só para as camadas populares e seus movimentos; mas capaz de mostrar que o catolicismo diocesano, e latino americano haviam adquirido maturidade e reconhecido o processo contraditório produzido pelo desenvolvimento exacerbado do capitalismo industrial.

Um capitalismo cada vez mais interessado em oprimir, cercear, excluir, limitar os direitos básicos a cidadania, pois essa população estava impossibilitada de questionar, ou seja, criticar as práticas econômicas, políticas e sociais, sendo que o que interessa aos capitalistas é a extração da mais –valia lucro excessivo sobre a exploração da mão- de - obra nacional e a região foi palco de todos esses fatos na história nacional.

Limitar cada vez mais a classe operária foi em primeiro plano o que o regime autoritário providenciou; mas as mobilizações ultrapassaram os limites das greves, abrangendo seu campo de atuação dando fruto a movimentos de urbanização de favelas, de donas de cassa contra a carestia, as sociedades amigos de bairro começaram a se organizarem para a luta, as pastorais diocesanas contribuíram e muito para esse resultado de aglutinação das camadas oprimidas.

Defender os direitos e a dignidade da pessoa humana tornou-se o principal objetivo dessa diocese, já que os preceitos da Doutrina Social estavam devidamente praticados em todo o catolicismo diocesano.

Assim como esse trecho de um depoimento dado por um membro dos movimentos populares na região.

"(...) os movimentos populares mesmo, lutando por urbanização das favelas, primeira coisa que a gente fez: urbanização das favelas, nós estávamos. Refletindo na favela da Biquinha, na Vila São José em São Bernardo do Campo, refletindo o evangelho, julgar através da realidade, ela nós vimos que havia um casal paralítico, que precisava descer, para pegar a ambulância para ir ao médico, eles precisavam vir na cama carregados, porque ali não havia rua. Então nós em um domingo refletimos, formamos uma comissão, mobilizamos os moradores e no outro domingo, nós abrimos a rua na enxada. Nós todos. Tudo ali, nós fomos juntos, e. os moradores, nós não morávamos lá. (...) começamos a mobilizarmos através de mutirão, um trabalho nosso mesmo, mas descobrimos que não era só pegar e fazer, mas que reivindicar, do poder público e a obrigação é do poder público, nós fomos descobrindo e ai foi onde nós começamos mesmo na luta popular, no movimento popular foi através daí, e a gente foi descobrindo, fomos fazendo, uma coisa, abaixo-assinado, uma outra, enfim..." [5]

 

 

BISPOS DIOCESANOS

- D. Jorge Marcos de Oliveira

(1954-1975)

- D. Cláudio Humes

(1975-1998)

- D. Décio Perreira

(1998-2003)

- D.Nelson Westrupp, Scj

(2004 -)

 

BIBLIOGRAFIA

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Maria Gorete Frazão

Licenciada em Historia pela Universidade do Grande ABC.

Prof. Dr. Pe. Ney de Souza
Doutor em Historia Eclesiástica pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma / Registro USP. Vice-Diretor acadêmico e professor da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.


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Notas

[1]
II Conferência do Episcopado Latino americano. Realizado em Medellín-Colômbia (1968); III Conferência do Episcopado Latino americano. Realizado em Puebla - México (1979).

[2/3]
Pe. Emílio Rubens Chauseraux –. Depoimento cedido á autora em Maio de 2002 .Santo André.

[4/5]
Fátima Araújo –. Depoimento cedido à autora em Setembro de 2001, em São Bernardo do Campo.