Editorial

Prezados leitores, apresentamos a nova edição da REVELETEO, cujos artigos têm valiosas contribuições teóricas ao campo teológico. Aproveitamos a ocasião para externar os nossos votos de que este periódico seja sempre canal de comunicação das produções acadêmicas tanto discentes quanto docentes, para o aprimoramento na formação de ambos os grupos, agentes influenciadores em outras áreas do conhecimento e, principalmente, na sociedade contemporânea, ciosa de ações, palavras e testemunhos baseados na esperança, fé, fraternidade e oração. Acreditamos, pois, que os artigos deste número sejam demonstrações da veracidade dos nossos anseios. Passamos, então, à breve exposição de seus respectivos conteúdos. 

“O discipulado de Maria de Nazaré a partir da narrativa da anunciação (Lc 1,26-38)”, autoria de Maria da Penha da Cruz, discorre sobre o caminho trilhado pela mãe de Jesus Cristo, a partir da sua anuência incondicional e materna ao projeto salvífico do Senhor. “E o Verbo se fez diálogo”, autoria de Faustino dos Santos, levando em consideração a inegável pluralidade de religiões na sociedade hodierna, reflete sobre o desafio do diálogo da fé cristã e a nova realidade religiosa, pois é prerrogativa do próprio ato de fé em Deus e seu Reino. “Missio Dei”, autoria de Merlise dos Santos, trata da missão da Igreja, a qual não perde de vista o indivíduo, centro da evangelização e protagonista do anúncio recebido a todas as nações. “Um homem guiado pelo Espírito de Deus”, autoria de Denilson Mariano da Silva, apresenta a atuação do Pe. Júlio Maria De Lombaerde, missionário da Sagrada Família, no Brasil, destacando sua abertura à ação do Espírito divino. 

“Uma Exegese de Mc 3,28-29 e Mt 12,31-32”, autoria de Aislan Fernandes Pereira, busca a compreensão das referidas passagens bíblicas a partir da pessoa e sua respectiva situação, para a análise do pecado imperdoável sobre o qual tratam as perícopes. “A evolução da liturgia das horas: do Concílio de Trento ao Vaticano II”, autoria de Douglas Klug, reflete sobre a relevância e as alterações ocorridas nessa oração oficial da Igreja, que de um a outro evento conciliar tornou-se cada vez mais próxima das pessoas. “Implicações da Fraternidade como paradigma eclesial neste tempo de pandemia”, autoria de Leandro Rasera Adorno, trata de uma questão atual aos nossos dias, pois as dificuldades e infortúnios decorrentes do período pandêmico testaram duramente as nossas relações sociais, explicitando criticamente o sentido de fraternidade. 

Desejamos a todos boa leitura! 

Celia Maria Ribeiro 
Glaucio Alberto Faria de Souza