Religiosidade e prática psicoterapêutica clínica: contribuições à Psicologia da Religião

Autores

  • Fatima Fontes USP

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2017vol17i2a3

Palavras-chave:

Religiosidade, Prática Psicoterapêutica, Psicologia da Religião, Terapia Sociocomunitária, Crenças Religiosas

Resumo

Crenças e práticas espirituais/religiosas compõem uma parte importante da cultura, bem como dos princípios usados para formar julgamentos e processar informações. Vários estudos indicam que tais sistemas de crenças também são importantes para a adesão à psicoterapia e obtenção, nela, de melhores resultados. Este artigo reflete sobre a prática clínica psicoterápica e as mudanças observadas no padrão de religiosidade dos envolvidos em tais práticas. Discute-se a relação entre a participação em uma psicoterapia de grupo desenvolvida pela autora (a Terapia Sociocomunitária) e as mudanças observadas nos padrões religiosos dos participantes. É feito um contraponto com as psicoterapias em geral e as práticas psiquiátricas que têm problemas persistentes para aceitar e integrar a dimensão religiosa e espiritual. Algumas recomendações propostas pela American Psychiatric Association (Associação Psiquiátrica Americana), assim como pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, para tratar dessas dificuldades, são apontadas. Os cientistas da religião têm muito a contribuir com profissionais da área da saúde que, via de regra, não têm preparo para lidar com a dimensão religiosa humana.

Biografia do Autor

Fatima Fontes, USP

Doutora em Psicologia Social (USP); Doutora em Serviço Social (PUCSP). Pesquisadora do Laboratório de Psicologia Social da Religião do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo; psicoterapeuta clínica individual e grupal. Contato: 

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Publicado

2017-08-24