A mulher e a bhakti yoga no movimento Hare Krishna: desafios, aspectos pedagógicos e o ato de cuidar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i2a22

Palavras-chave:

Movimento Hare Krishna, Mulheres vaishnavis, Bhakti yoga, Cuidar

Resumo

O presente artigo tece considerações sobre a mulher no movimento Hare Krishna, assim como sobre a questão do “cuidar” presente na prática do bhakti yoga. Estamos investigando um movimento específico (Hare Krishna), surgido em 1965 no ocidente, em Nova York-EUA. O intuito deste texto e o de refletir sobre a questão do “cuidar” dentro da tradição Gaudya Vaishnava assim como sobre a posição e os saberes tecidos pelas mulheres ao longo dos anos dentro desta tradição e a partir da criação da ISKCON. Então, objetivamos refletir sobre as possibilidades dessa questão do cuidar e dos saberes das mulheres contribuíram para os processos de luta contra uma visão misógina e patriarcal que existe na sociedade em geral. Como considerações finais destacamos que a ISKCON e uma instituição recente, tendo completado 54 anos neste ano de 2020. Apesar de ser nova, comparada a outras instituições religiosas que são, inclusive, milenares, a ISKCON vem demostrando maturidade e desenvolvimento humano. Os pedidos de desculpas para as mulheres e o reconhecimento de seus saberes e direitos também demonstram que a instituição avança no combate ao machismo e as opressões advindas dele.

Biografia do Autor

Otávio Augusto Chaves Rubino dos Santos, UFPB

Doutorando em Educacao (UFPB, Joao Pessoa-PB).

Allene Carvalho Lage, UFPE

Professora Associada da UFPE (Recife-PE). Doutora em Sociologia pela UCombira (Portugal).

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Publicado

2020-09-28

Edição

Seção

Intercâmbio