The influence of Traditional Chinese Medicine on Brazilian Naturology

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2023vol23i2a7

Keywords:

Traditional Medicine, Brazil, China, religion and health, Platonic Orientalism

Abstract

This article explores the impact of Traditional Chinese Medicine (TCM) on Brazilian Naturology over the last decades. It evaluates the incorporation of TCM principles and practices into Brazilian naturology courses, emphasizing the historical and cultural factors that have influenced this health movement. The paper contends that the integration of TCM has significantly influenced the development of naturology in Brazil, providing essential insights into its progression. However, it points out that the TCM training in Brazilian naturology does not meet the World Health Organization's recommendations. The article delves into the appropriation of TCM knowledge through Orientalism, noting that Chinese-born instructors are often employed merely as tokens to draw students instead of being assigned active, meaningful roles in the classroom.

Author Biography

Fábio L. Stern, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutor em Ciência da Religião (PUC-SP).
Mestre em Ciência da Religião (PUC-SP).
Especialista em Ciências da Religião (PUC-SP).
Graduando em Ciências da Religião (UFSM).

Bolsista PNPD/CAPES pelo PEPG em Ciência da Religião da PUC-SP.
Coordenador do grupo de pesquisa NEO: Novas Espiritualidades (PUC-SP).

References

ABRANA, APANAT, SBNAT. Anais do Congresso Brasileiro de Naturologia. Palhoça: UNISUL, 2014.

AURELIANO, Waleska A., CARDOSO, Vânia Zikán. Spiritism in Brazil: from religious to therapeutic practice. In: GUTTIEREZ, Cathy (ed.). Handbook of Spiritualism and channeling. Leiden: Brill, 2015, pp. 295-271.

BERALDO, Beatriz. Fusão cria o maior monopólio de educação privada do mundo. Esquerda Diário, 16 ago. 2016.

BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946. Brasília: Congresso Nacional, 1946.

BRASIL. Resolução CIPLAN nº 9, de 8 de março de 1988.” In: Diário Oficial da União, Brasília, 11 mar. 1988.

BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC. Brasília: Ministério da Saúde, 2006

BRASIL. Parecer CNE/CES N. 8/2007. In: Diário Oficial da União, Brasília, 13 ago. 2007.

CAPRA, Fritjof. The turning point: science, society, and the rising culture. New York: Bantam, 1982.

CARVALHO, Rita. Ministro ordena fecho de escola “superior”. Diário de Notícias, 30. jun. 2009.

CORREIA, António Mendes et al. Grande enciclopédia portuguesa e brasileira. v. 18. Lisboa: Editorial Enciclopédia, 1950.

D’ANDREA, Anthony Albert Fischer. O self perfeito e a Nova Era: individualismo e reflexividade em religiosidades pós-tradicionais. São Paulo: Loyola, 2000

DA SILVA, Adriana Elias Magno. Naturologia: um diálogo de saberes. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – PUC-SP, São Paulo, 2012.

DE ALMEIDA, Cybele Crosseti. Do mosteiro à universidade: considerações sobre uma história social da Medicina na Idade Média. AEDOS 2(2): 36-55, 2009.

DE BARROS, Nelson Filice. A construção da medicina integrativa: um desafio para o campo da saúde. São Paulo: Hucitec, 2008

DE CASTRO, José Lyonde. Naturologia: a saúde integral do indivíduo e da sociedade. Sintra: Europa-América, 1986.

HANEGRAAFF, Wouter J. New Age religion and Western culture: esotericism in the mirror of secular thought. Leiden: Brill, 1996.

HELLMANN, Fernando; WEDEKIN, Luana M. (orgs.) O livro das interagências: estudos de casos em naturologia. Tubarão: Editora UNISUL, 2008.

HESS, David J. Spirits and scientists: ideology, Spiritism, and Brazilian culture. University Park: Penn State University Press, 1991.

IBGE. Amostra Educação: Recife. 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pe/recife/pesquisa/23/22469>. Acesso em: 27 fev. 2023.

LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

LARCHER, Marcello; CRONEMBERGER, Daniella. Governo veta diagnóstico exclusivo em Ato Médico. Agência Câmara de Notícias, 11 jul. 2013.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. O Brasil da Nova Era. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

MARTINS, Paulo H. As terapias alternativas e a libertação dos corpos. In: CAROZZI, María Julia (Org.) A Nova Era no MERCOSUL. Petrópolis: Vozes, 1999, pp. 80-105.

MORAES, Maria Regina Cariello. A reinvenção da acupuntura: estudo sobre a transplantação da acupuntura para contextos ocidentais e adoção na sociedade brasileira. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) – PUC-SP, São Paulo, 2007.

MOREIRA, Andrei Mendes. As características metodológicas dos trabalhos de conclusão de curso da naturologia da UNISUL. Monografia (Bacharelado em Naturologia) – UNISUL, Palhoça, 2016.

NEVES, Afonso Carlos. Conceito ampliado de saúde. In: BLOISE, Paulo (Org.) Saúde integral: a medicina do corpo, da mente e o papel da espiritualidade. São Paulo: SENAC, 2011, pp. 23-25.

PASSOS, Mayara Aparecida. Perfil socioeconômico profissional dos naturólogos no Brasil. Monografia (Bacharelado em Naturologia) – UAM, São Paulo, 2015.

PESSOA JR., Osvaldo. 2011. O fenômeno cultural do misticismo quântico. In: FREIRE, JR., Olival; PESSOA JR. Osvaldo; BROMBERG, Joan Lisa (Orgs.) Teoria quântica: estudos históricos e implicações culturais. Campina Grande: EDUEPB, 281-302.

PICKSTONE, John. Medicine, society and the State. In: PORTER, Roy (Ed.) The Cambridge history of medicine. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 2006, pp. 260-297.

PINHEIRO, Beatriz Juca. Mais médicos: o lobby da classe médica que influenciou a decisão de encerrar o programa. El País Brasil, 7 fev. 2019.

PLATO. Timaeus. Indianopolis: Hackett, 2000.

PLATO. Laws. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 2016.

PLATO. The Republic. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 2018.

PORTER, Roy. Before the Fringe: “quackery” and the eighteenth-century medical market. In: COOTER, Roger (Ed.) Studies in the history of alternative medicine. London: MacMillan, 1988, pp. 1-27.

SANTA CATARINA. Decreto nº. 5.572, de 27 de agosto de 2002: reconhece curso de educação superior. In: PUB DOSC, 3. Florianópolis: ALESC, 2002.

SERRES, Michel. Hominescências: o começo de outra humanidade? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

STERN, Fábio L. Naturologia no Brasil. São Paulo: Entrelugares, 2017.

STERN, Fábio L. Cosmologia xamânica: a ressignificação do xamanismo na naturologia brasileira. Tese (Doutorado em Ciência da Religião) – PUC-SP, São Paulo, 2019.

TEIXEIRA, Diogo Virgilio. Integridade, interagência e educação em saúde: uma etnografia da naturologia. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – UFSC, Florianópolis, 2013.

VARELA, Daniele Mineiro; CORRÊA, Mariana Alves. Estudo sobre a Naturologia no Brasil e no mundo. Monografia (Bacharelado em Naturologia) – UAM, São Paulo, 2005.

VENTURA, Carlos Campos. Naturologia: pontos nos Is. Jornal Espaço Público, 3 fev. 1999.

WHO. WHO benchmarks for the training of tuina. Geneva: WHO, 2020.

WHO. WHO benchmarks for the training of acupuncture. Geneva: WHO, 2021.

WHO. WHO international standard terminologies on traditional Chinese medicine. Geneva: WHO, 2022.

Downloads

Published

2023-11-19

Issue

Vol. 23 No. 2 (2023): The non-religious

Section

Intercâmbio

License

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Authors who publish in this journal agree with the following terms:

  • Authors retain copyright, but grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons BY-NC License.
  • Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), as long as with acknowledgment of authorship and first publication in this journal.