A Gripe Espanhola na espuma dos anos
Ecos de uma epidemia sem fim. Santos-SP, 1918-1938
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2025v84p117-143Palabras clave:
Epidemias, Influenza Pandêmica 1918-1919, Saúde Pública/História, Perfis Sanitários/História, BrasilResumen
O artigo apresenta o impacto da Gripe Espanhola de 1918 na estrutura social de Santos-SP em sua dramaticidade e extensão – com destaque à orfandade epidêmica-, tensiona o discurso da excepcionalidade sanitária paulista e discute a evocação e reelaboração de sua memória ao longo do processo histórico. Ao demonstrar como esta epidemia avança no tempo, aprofunda iniquidades e incorpora-se às percepções de medo e perigo em fronteiras geográficas e simbólicas, às estratégias políticas, econômicas e assistenciais e às condições médico-sanitárias, o trabalho defende que a Gripe Espanhola é uma epidemia sem fim e propõe a redefinição de seu tempo histórico oficial.
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