Teatro além-mar
A Barraca e as experimentações artísticas pós-Revolução dos Cravos
DOI :
https://doi.org/10.23925/2176-2767.2023v77p299-324Mots-clés :
A Barraca, dramaturgia, teatro português, experimentações, experimentações artísticasRésumé
Depois do 25 de abril de 1974 – conhecido como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril –, que depôs o regime ditatorial do “Estado Novo”, uma movimentação profunda, marcada por uma combinação de teatro de tradição brechtiana, neorrealista e experimentalismo, foi ganhando espaço para constituir uma cena permeável a formas menos convencionais. Em sintonia com esse processo criativo, examino a trajetória do grupo A Barraca (dirigida por Maria do Céu Guerra e Hélder Costa, 1975), centrada maioritariamente sobre temas da história e da cultura portuguesas, levando em consideração o seu impulso de criação de dramaturgia(s), adaptações e montagens. Com base nessa experiência, busco realçar os sentidos do seu fazer teatral num redimensionamento de uma proposta de teatro popular de forte poder comunicativo que evidencia os sentidos de uma invenção teatral engajada e poética.
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