As articulações da Companhia Docas de Santos no Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES) e na ditadura empresarial-militar (1964-1967)

Elaine de Almeida Bortone

doi:10.23925/2176-2767.2023v77p112-134

Autores

Elaine de Almeida Bortone Centro de Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ/UNIRIO)

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2767.2023v77p112-134

Palavras-chave:

Companhia Docas de Santos, IPES, Candido Guinle de Paula Machado, ditadura empresarial-militar

Resumo

O artigo tem como objetivos analisar as articulações da Companhia Docas de Santos (CDS) no golpe de Estado de 1964, por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), e os benefícios financeiros que a empresa obteve na ditadura, no governo Castello Branco (1964-1967). O IPES foi uma entidade empresarial que desenvolveu ações e estratégias, a fim de criar as bases de oposição para desestabilizar, esvaziar e depor João Goulart (1961-1964), que estava criando medidas que atingiam diretamente os interesses econômicos do capital, sobretudo o internacional.

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