O BRICS e o BRICS Plus
perpectivas socioambientais e culturais de geração de valor mútua entre as nações, possibilidades e desafios
DOI:
https://doi.org/10.23925/2179-3565.2025v16i2p30-43Palavras-chave:
Econômico, Desenvolvimento social, Moeda única, Etnia, Diversidade étnicaResumo
Desde sua criação em 2009, o BRICS visava se apropriar entre seus pares da conjuntura política e econômica para que houvessem trocas de mercadorias e produtos de nações singulares no cenário das relações internacionais, países em desenvolvimento, o maior país do mundo, a Rússia, duas economias em crescente ascensão, China e Índia, além da África do Sul, maior economia da África. O objetivo do artigo é abordar as possibilidades mesmo com a dependência dos Estados Unidos e do dólar no mercado internacional vigentes, no surgimento para o bloco de oportunidades para que crescessem sem a interferência de Donald Trump, embora já tenha ameaçado o bloco de sanções caso crie uma nova moeda e a adote nas relações comerciais. Todavia, aborda-se até que ponto se pode haver crescimento mútuo entre as nações que estão ingressando mesmo com diferenças étnicas, culturais, de vivências, ou seja o econômico e a diplomacia internacional serão capazes de eliminar barreiras culturais e gerar progresso técnico em países tão diferentes etnicamente em prol de uma independência mercadológica dos Estados Unidos?. A metodologia abordada é referencial descritiva de autores e instituições que mensuram sucessos e as barreiras culturais entre os países.
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