O menosprezado debate sobre o artificial em IA

Autores

  • Orlando Lima Pimentel Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-3585.2018i17p113-127

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Jogo da imitação, Computadores humanos, Alan Turing, Charles Babbage

Resumo

O presente artigo tem por objetivo explorar o debate do papel da artificialidade presente no estudo da Inteligência Artificial (IA). Para tanto, primeiro mostrarei os dois principais sentidos do termo “artificial” e como eles não se adequadam igualmente quando referidos a Inteligência. Em um segundo momento, outras distinções serão feitas com relação a IA e seu uso atual contextualizado. Uma vez estabelecidos esses limites semânticos, o papel e sentido da “artificialidade” em IA será finalmente analisada, tendo como nossa principal referência a ideia do Jogo da Imitação de Alan Turing, a obra de Charles Babbage e a esquecida categoria profissional dos chamados “computadores humanos”, fundamentais para o desenvolvimento da computação antes das máquinas de computação.

Biografia do Autor

Orlando Lima Pimentel, Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Bacharel em Filosofia pela USP (2017) e Mestrando na mesma instituição, tem por objeto de estudo a obra do matemático, inventor e economista inglês Charles Babbage. Atualmente, é membro da Associação Filosófica Scientiae Studia, na qual organiza o Grupo de Estudos Marx, Ciência e Tecnologia e participa do Grupo de Estudos em Inteligência Artificial, da mesma instituição, vinculado ao Instituto de Estudos Avançados da USP.

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Publicado

2018-05-29